11º Domingo do Tempo Comum

O profeta Natã, na 1ª leitura, denuncia a violação dos direitos e as injustiças praticadas pelo rei Davi contra Urias. A palavra suscita a conversão para entrar na dinâmica do amor de Deus e na prática da justiça.

Na 2ª leitura, Paulo acentua que pela fé somos transformados pela graça e participamos da vida nova que é a vida de Cristo em nós.

No Evangelho, Jesus senta-se à mesa com as pessoas excluídas, para manifestar-lhes a misericórdia do Pai. Ao entrar na casa do fariseu, ele é acolhido por uma mulher, que lava os seus pés, enxuga-os com os cabelos, beija-os e unge-os com perfume. A atitude generosa dessa mulher é oposta a do fariseu, incapaz de demonstrar gestos de hospitalidade. A história do credor mostra que a observância legalista dificulta acolher a salvação gratuita, revelada no perdão. Quinhentas moedas de prata equivalem a quinhentos denários, sendo que um denário era a remuneração por um dia de trabalho. A dificuldade para quitar a dívida mostra que, diante do amor infinito do Pai que envia seu Filho para salvar, resta ao ser humano amar com generosidade. A cura de espíritos maus e enfermidades manifestam a força do Reino de Deus em Jesus. Como o número sete simboliza a totalidade, a libertação dos demônios expressa a adesão plena ao projeto de Jesus. Assim, essas mulheres discípulas dedicam-se ao serviço do evangelho, com gratuidade.


Revista de Liturgia

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