Domingo de Pentecostes

Na 1ª leitura, o Espírito Santo plenifica as pessoas reunidas no dia de Pentecostes, e faz nova a antiga festa de peregrinação. O sopro do Espírito, simbolizado pelas imagens do vento e do fogo, transforma os discípulos em ardorosos missionários. Assim, todos os povos ouvem o anúncio de Jesus Cristo na própria língua.

Na 2ª leitura a ação do Espírito de Deus possibilita viver na diversidade de dons, de serviços, pois fomos batizados num único Espírito para formarmos um único corpo. Recebemos o Espírito de Deus em virtude de nossa fé em Jesus Cristo em vista do bem comum e edificação da comunidade.

A vinda do Espírito Santo, como a plenificação da Páscoa, mostra que a morte e a ressurreição de Cristo e o dom do Espírito constituem uma só realidade. O Ressuscitado se manifesta na comunidade dos discípulos reunidos para celebrar sua vitória. Os discípulos se alegram por verem o Senhor, identificado pelas marcas da paixão, sinais vitoriosos da vida sobre a morte. O lado aberto do Filho glorificado é a fonte do Espírito, a vida nova que surge de sua ressurreição. A presença do Senhor confirma o ministério dos discípulos: Como o Pai me enviou, também eu vos envio: Recebei o Espírito Santo. Mediante o sopro divino, como em Gênesis Jesus confia aos discípulos a tarefa de serem continuadores de sua missão de fazer deste mundo uma nova criação.

Revista de Liturgia

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