5º Domingo da Páscoa - Domingo da videira e os ramos

A 1ª leitura mostra que Paulo, após a experiência com o Senhor no caminho de Damasco, chega a Jerusalém e procura se integrar na comunidade cristã. Não obstante as dificuldades, ele se mantém unido a Cristo e aos discípulos, cooperando na consolidação e crescimento das comunidades.

Na 2ª leitura, o amor, não em palavras, mas em ações e em verdade, nos dá a certeza de estar em comunhão com Deus. Que creiamos e nos amemos uns aos outros, como Jesus nos amou através de sua entrega total.

O evangelho, tirado dos discursos de despedida, apresenta a imagem simbólica da videira para falar da comunhão vital com Cristo e com os irmãos mediante a fé e o amor. O povo, comparado à vinha do Senhor, cercado com todo o carinho, não produziu os frutos esperados. Jesus proclama ser a videira verdadeira, pois oferece a salvação, a vida em abundância.

A condição para ter a vida e produzir muitos frutos é permanecer unidos a Cristo, como o ramo não pode dar fruto por si, se não permanece na videira. O verbo permanecer, repetido diversas vezes, enfatiza a importância de viver com Jesus, deixando-se conduzir por sua palavra de salvação. Quem segue Jesus e procura ser fiel ao seu projeto, glorifica o Pai pelas obras e dá testemunho de autêntico discípulo. A glória do Pai, manifestada em Cristo, continua em todos os que guardam sua Palavra, produzindo frutos de caridade.

Revista de Liturgia

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