Na 1ª leitura os discípulos, confiantes na presença do Senhor, que guia e confirma sua palavra pelos sinais, abrem fronteiras novas para evangelizar por toda a parte. Com a força do Espírito Santo, prometido por Jesus , anunciam sua mensagem até os confins da terra. Como continuadores da missão de Jesus, que proclamou a Boa Nova do Reino de Deus, os discípulos não devem ficar parados, olhando para o céu. Quarenta dias, evocando as figuras de Moisés e Elias no Horeb, simbolizam o tempo necessário de experiência para compreender a obra da salvação.
A 2ª leitura destaca as maravilhas de Deus em Cristo, pois foi ressuscitado, exaltado na glória e constituído cabeça da Igreja e do universo. A comunidade eclesial, como corpo de Cristo, colabora na construção do Reino da fraternidade.
Jesus preparou os discípulos ao longo de seu ministério, instruindo-os com ensinamentos e ações libertadoras. Após a ressurreição, ele manifesta sua presença viva, sobretudo no caminho, na palavra, na eucaristia. Sua exaltação na glória do Pai enaltece a vitória plena sobre a opressão e a morte pelo amor total. Os discípulos são impelidos a continuar seu projeto libertador: Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda a criatura. O testemunho da obra realizada por Jesus, desde o batismo de João até a ascensão, leva a uma resposta na fé: Quem crer e for batizado será salvo. Trata-se de entrar na vida nova, numa nova relação de comunhão com o Pai através do Filho e o Espírito Santo.
Revista de Liturgia
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