O Concilio Ecumênico Vaticano II nos oferece 16 documentos, entre os quais duas constituições sobre a Igreja. A primeira, dogmática, denomina-se Lumen Gentium (Luz dos povos) e nos apresenta ensinamentos sobre o ser Igreja e sua missão. A segunda, pastoral, chama-se Gaudium et Spes (Alegria e Esperança); ela nos fala a respeito da Igreja no mundo de hoje. “A Igreja”, dizia Paulo VI, “está no meio da vida contemporânea para iluminá-la, sustentá-la e consolá-la”.
Ao iniciar sua palavra sobre a Igreja, o concílio afirma que ela é mistério – significando que somente a fé nos pode dar a conhecer o que ela é. Ao rezarmos o creio, proclamamos com alegria e convicção: “Creio na Igreja Católica”.
O essencial do mistério da Igreja é que seja uma comunhão com o Pai por Jesus Cristo, no Espirito Santo, e que viva em comunhão fraterna. A Igreja é instrumento da Salvação, graça que brota do coração de Jesus Cristo morto e ressuscitado para a vida de todos. Ela é missão e testemunho em comunhão com os outros. A Conferência de Puebla, bebndo nas fontes do Vaticano II, diz-nos que a Igreja é comunhão e participação.
Iluminados pela fé, professamos que a Igreja é, em Cristo como que o sacramento, ou sinal, e instrumento da íntima união com o Pai e da unidade de toda a humanidade. Diante do mistério da Igreja, somos convidados – pessoal e comunitariamente – a proclamar confiantes: cremos na Igreja, una santa, católica e apostólica; nossa mãe e mestra!
D. Angélico Sândalo Bernadino
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