Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

A 1ª leitura mostra o Servo sofredor, confiante na palavra de Deus, sem temor diante dos poderosos que oprimem. A fidelidade ao projeto de Deus lhe dá a certeza que sua missão não fracassará.

A 2ª leitura ressalta, através de um hino, a fé no Cristo Salvador, que se aniquila até a condição humilhante na cruz. Por isso, ele foi exaltado e constituído Senhor de todos para a glória do Pai.

No Evangelho, Jesus entra em Jerusalém como o Messias, o rei justo e pacífico, que dispensa os carros e as armas de guerra. Assim, ele prepara os discípulos para compreender seu messianismo caracterizado, não pelo poder militar de Davi, mas pelo serviço, prefigurado no servo de Deus.

Condenado sob falsas alegações religiosas e políticas, Jesus se entrega livremente pela salvação. Na ceia pascal, ele institui a eucaristia como dom da própria vida para o mundo. As ovelhas dispersadas serão reunidas pela força do Ressuscitado. É necessário vigiar e orar com Jesus para realizar a vontade do Pai. Da entrega de Cristo nasce a fé universal manifestada pelo centurião romano ao pé da cruz, quando proclama: Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus. A cortina do santuário, que fechava o Santo dos Santos, rasga-se abrindo o caminho para a comunhão com Deus, abolindo toda a barreira que dificultava.

Revista de Liturgia

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