33º Domingo do Tempo comum - Domingo dos sinais dos tempos


A 1ª leitura fala da esperança de salvação. A promessa da ressurreição impele a viver a justiça em meio às perseguições, por causa da fidelidade à aliança. Jesus, vencendo a morte pela ressurreição, realiza plenamente a esperança da vida eterna.

Na 2ª leitura, a experiência da comunhão faz vislumbrar a felicidade no Reino celeste. Cristo com uma única oferenda levou à perfeição definitiva os que ele santifica. A fé proporciona participar da obra redentora de Cristo e viver a vida nova.

O evangelho reflete um contexto assinalado por conflitos, sobretudo a guerra judaica, marcada pela destruição do templo e da cidade de Jerusalém. Renasce a tradição profética e apocalíptica, com a esperança de um tempo novo de salvação. A manifestação gloriosa de Jesus é descrita com a fé pascal: após a grande tribulação, verão o Filho do Homem vindo entre nuvens com grande poder e glória. Jesus é a luz que vence as trevas da opressão e da morte através da ressurreição. Sua presença de paz estabelecerá definitivamente o Reino de Deus, já revelado com sua vida. A espera da revelação plena do Reino deve ser ativa, como mostra a imagem da figueira. Os ramos verdes e as folhas que brotam são sinais da ação de Deus nos acontecimentos da história. As palavras de Jesus não passarão, pois seu valor é eterno. Foram guardadas pelos primeiros cristãos e permanecem para revigorar o compromisso a serviço do Reino.

Revista de Liturgia 

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