A 1ª
leitura fala da esperança de salvação. A promessa da ressurreição impele a viver
a justiça em meio às perseguições, por causa da fidelidade à aliança. Jesus,
vencendo a morte pela ressurreição, realiza plenamente a esperança da vida
eterna.
Na 2ª
leitura, a experiência da comunhão faz vislumbrar a felicidade no Reino
celeste. Cristo com uma única oferenda levou à perfeição definitiva os que ele
santifica. A fé proporciona participar da obra redentora de Cristo e viver a
vida nova.
O
evangelho reflete um contexto assinalado por conflitos, sobretudo a guerra
judaica, marcada pela destruição do templo e da cidade de Jerusalém. Renasce a
tradição profética e apocalíptica, com a esperança de um tempo novo de
salvação. A manifestação gloriosa de Jesus é descrita com a fé pascal: após a
grande tribulação, verão o Filho do Homem vindo entre nuvens com grande poder e
glória. Jesus é a luz que vence as trevas da opressão e da morte através da
ressurreição. Sua presença de paz estabelecerá definitivamente o Reino de Deus,
já revelado com sua vida. A espera da revelação plena do Reino deve ser ativa,
como mostra a imagem da figueira. Os ramos verdes e as folhas que brotam são
sinais da ação de Deus nos acontecimentos da história. As palavras de Jesus não
passarão, pois seu valor é eterno. Foram guardadas pelos primeiros cristãos e
permanecem para revigorar o compromisso a serviço do Reino.
Revista
de Liturgia
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