O evangelho faz, por meio da imagem da vinha, uma releitura da história da salvação, desde a aliança no Sinai até a formação das comunidades cristãs primitivas. Os dirigentes têm a responsabilidade de cuidar do povo, proporcionando-lhe os meios de crescimento e fecundidade espiritual. Um modo de vida agradável a Deus consiste nos frutos que os profetas recolhem no tempo da colheita. Deus, o proprietário da vinha, envia o seu Filho ao mundo para anunciar o seu Reino, mas ele é morto no Gólgota, fora dos muros de Jerusalém. Jesus é a pedra rejeitada e crucificada, que ressuscita e se torna o fundamento sobre o qual se apóia toda a construção. A profissão de fé no Senhor ressuscitado fortalece a missão da comunidade. Trata-se de anunciar a novidade do reinado de Deus revelado de modo especial na prática libertadora em favor dos excluídos.
O cântico da vinha, na 1ª leitura, descreve a relação amorosa de Deus com o povo. Mas apesar do cuidado de Deus, o povo foi infiel, não produziu os frutos de bondade e justiça esperados.
O salmista recorda as grandes maravilhas do Senhor, realizadas em favor de Israel: a saída do Egito, a conquista e a posse da terra, o crescimento e a expansão do povo.
Na 2ª leitura, Paulo aconselha a praticar os valores e as virtudes segundo os ensinamentos e exemplo de Cristo, que possibilitam viver uma vida nova. Praticando o que aprendemos, o Deus da paz estará conosco.
Retirado da Revista de Liturgia
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