30º Domingo do Tempo Comum

Na 1ª leitura, Deus é um juiz justo, que não faz acepção de pessoas e ouve sempre a oração de seus prediletos, representados aqui pelo pobre, órfão e viúva.

A 2ª leitura apresenta o testemunho de Paulo, no fim de sua missão apostólica: Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.

No Evangelho, a parábola do fariseu e do publicano é uma lição exemplar, para os que confiam na própria justiça e desprezam os outros. As pessoas subiam ao templo para as orações e as oferendas, que começavam com a ação de graças pelos benefícios recebidos de Deus. Mas o fariseu, seguidor rigoroso da Lei, agradece sua própria bondade e espera a salvação como recompensa pelas obras realizadas. Revela também uma atitude de juiz diante do publicano, direito reservado a Deus. O publicano, desprezado por ser cobrador de impostos para o império romano, reconhece a necessidade da misericórdia de Deus. Bate no peito em sinal de arrependimento e conversão e implora a compaixão de Deus. Sua oração autêntica mostra que o sacrifício agradável a Deus é um coração contrito, renovado pela graça. Jesus, que veio manifestar o rosto misericordioso do Pai aos pequenos e excluídos, declara: Este último voltou para casa justificado, pois quem se humilha será exaltado.


Revista de Liturgia

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