Na 1ª leitura, Deus é um juiz justo, que não faz acepção de pessoas e
ouve sempre a oração de seus prediletos, representados aqui pelo pobre, órfão e
viúva.
A 2ª leitura apresenta o testemunho de Paulo, no fim de sua missão
apostólica: Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.
No Evangelho, a parábola do fariseu e do publicano é uma lição exemplar,
para os que confiam na própria justiça e desprezam os outros. As pessoas subiam
ao templo para as orações e as oferendas, que começavam com a ação de graças
pelos benefícios recebidos de Deus. Mas o fariseu, seguidor rigoroso da Lei,
agradece sua própria bondade e espera a salvação como recompensa pelas obras
realizadas. Revela também uma atitude de juiz diante do publicano, direito
reservado a Deus. O publicano, desprezado por ser cobrador de impostos para o
império romano, reconhece a necessidade da misericórdia de Deus. Bate no peito
em sinal de arrependimento e conversão e implora a compaixão de Deus. Sua
oração autêntica mostra que o sacrifício agradável a Deus é um coração
contrito, renovado pela graça. Jesus, que veio manifestar o rosto
misericordioso do Pai aos pequenos e excluídos, declara: Este último voltou
para casa justificado, pois quem se humilha será exaltado.
Revista de Liturgia
Nenhum comentário:
Postar um comentário