29º Domingo do Tempo Comum

A 1ª leitura mostra que Deus liberta o povo através da ação humana. Enquanto Moisés mantinha as mãos levantadas, implorando o auxílio divino, os hebreus superavam os obstáculos da caminhada pelo deserto.

A 2ª leitura ensina a buscar o sustento da fé na fonte da verdade, que é a palavra de Deus na Escritura Sagrada.

A parábola do juiz e da viúva é introduzida com o apelo para orar sempre, sem jamais esmorecer. A viúva indefesa denuncia o adversário injusto e persevera na busca por justiça. Sua figura iluminava a missão das comunidades primitivas, diante da realidade hostil e opressora. O juiz não temia a Deus, nem respeitava o ser humano. Assim, deixava de socorrer o oprimido, de fazer justiça ao órfão, de defender a viúva. Mas, diante da insistência da pobre viúva, fez-lhe justiça. A atitude do juiz iníquo ilustra o ensinamento de Jesus: E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam por ele? O Senhor, título atribuído a Jesus após a ressurreição, consola os discípulos com a certeza que Deus fará justiça bem depressa, pois ele é rico em misericórdia. O Pai escuta o clamor dos filhos oprimidos e torna-se seu Defensor e Libertador. O exemplo de Cristo, o Filho do Homem glorificado por sua fidelidade ao plano de salvação, anima seus seguidores a permanecer vigilantes na fé e oração, fiéis ao seu projeto até a sua vinda.

Revista de Liturgia

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