A 1ª leitura mostra que Deus liberta o povo através da ação humana.
Enquanto Moisés mantinha as mãos levantadas, implorando o auxílio divino, os
hebreus superavam os obstáculos da caminhada pelo deserto.
A 2ª leitura ensina a buscar o sustento da fé na fonte da verdade, que é
a palavra de Deus na Escritura Sagrada.
A parábola do juiz e da viúva é introduzida com o apelo para orar
sempre, sem jamais esmorecer. A viúva indefesa denuncia o adversário injusto e
persevera na busca por justiça. Sua figura iluminava a missão das comunidades
primitivas, diante da realidade hostil e opressora. O juiz não temia a Deus,
nem respeitava o ser humano. Assim, deixava de socorrer o oprimido, de fazer
justiça ao órfão, de defender a viúva. Mas, diante da insistência da pobre
viúva, fez-lhe justiça. A atitude do juiz iníquo ilustra o ensinamento de
Jesus: E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam por
ele? O Senhor, título atribuído a Jesus após a ressurreição, consola os
discípulos com a certeza que Deus fará justiça bem depressa, pois ele é rico em
misericórdia. O Pai escuta o clamor dos filhos oprimidos e torna-se seu Defensor
e Libertador. O exemplo de Cristo, o Filho do Homem glorificado por sua
fidelidade ao plano de salvação, anima seus seguidores a permanecer vigilantes
na fé e oração, fiéis ao seu projeto até a sua vinda.
Revista de Liturgia
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