27º Domingo do Tempo Comum

O profeta Habacuc, na 1ª leitura, clama confiante ao Senhor, diante da realidade de opressão, violência e injustiça. Como uma sentinela vigilante, ele aguarda a manifestação libertadora do Deus da aliança, na história do povo. O justo viverá por sua fidelidade, mantendo vivo o projeto de Deus através de ações solidárias de paz e fraternidade.

Na 2ª leitura, Timóteo, discípulo de Paulo, é exortado a reavivar o carisma, a fé a serviço do evangelho, sem medo e vergonha de dar testemunho de Jesus Cristo. É preciso guardar o precioso bem que nos foi confiado, com a ajuda do Espírito Santo que habita em nós.

Os apóstolos, isto é, os enviados pedem o aumento da fé, para anunciar a Boa Nova, curar os enfermos e vencer as forças opressoras do mal. A fé genuína, como uma pequena semente de mostarda que se torna um grande arbusto, é capaz de realizar maravilhas. Trata-se da qualidade da fé proporcional aos desafios, simbolizados pela amoreira, cujas raízes profundas tornam difícil a remoção. A imagem do servo, que trabalha a terra ou cuida dos animais a serviço do patrão, indica a missão apostólica a serviço do reinado de Deus. Na comunidade dos discípulos, todos estão a serviço uns dos outros, seguindo o exemplo do Mestre que disse: Eu estou no meio de vós como aquele que serve.


Revista de Liturgia

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