Melquisedec, na 1ª leitura, ao oferecer pão e vinho, prefigura a oferta de Cristo.
Na 2ª leitura, o pão partido e o cálice simbolizam a vida de Jesus doada pela nossa salvação. Enquanto celebramos a eucaristia, memorial e anúncio de sua morte e ressurreição, aguardamos a realização plena do Reino.
No Evangelho, a multiplicação dos pães ressalta a missão salvífica de Jesus, que veio saciar a fome mediante a entrega da vida. Após o retorno da atividade missionária dos apóstolos, isto é, os enviados, Jesus retira-se com eles para Betsaida. Em oração, como de costume, ele mostra que o caminho do discipulado consiste em compartilhar sua missão, mas também sua entrega e destino, simbolizados pela cruz. As multidões seguem Jesus, pois eram como ovelhas sem pastor. Os discípulos ainda não compreendem a Boa Nova do Reino, pois aconselham despedir o povo, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar comida e hospedagem. O Mestre ensina a praticar a solidariedade com seu exemplo e ordena de forma imperativa: Dai-lhes vós mesmos de comer. No relato da instituição da eucaristia e do encontro do Ressuscitado com os discípulos de Emaús, Jesus abençoou o pão, partiu-o e deu aos discípulos. Sua entrega total por amor proporcionou saciar a fome plenamente e encher doze cestos com as sobras.
Revista de Liturgia
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