Na 1ª leitura, o Espírito conduz as atividades do concílio apostólico de
Jerusalém e faz compreender que a fé em Jesus salva. A carta apostólica da
liberdade em Cristo refere-se à inculturação da fé, que supera as barreiras
ligadas a uma raça.
A 2ª leitura referência às doze tribos de Israel e aos doze apóstolos
enfatiza a missão de todo o povo na construção da nova cidade, centrada em Deus
e no Cordeiro. A presença vitoriosa de Jesus ressuscitado brilha em todos os
que habitam a nova Jerusalém, conduzindo-os à libertação plena.
O evangelho deste domingo pertence aos discursos de despedida e salienta
que o Ressuscitado permanece na comunidade através de sua paz e do Espírito
Santo. A fé, testemunhada no amor e na fidelidade à Palavra, possibilita viver
na comunhão com o Pai e o Filho. A comunhão é assegurada pelo Espírito Santo, o
Defensor, que age em quem anuncia a Boa Nova de Jesus, em meio aos desafios e
provações. O Espírito Santo é enviado pelo Pai em nome de Jesus, para ensinar e
recordar tudo o que ele disse, sendo a memória viva do Mestre. Ele faz
compreender que a paz manifestada pelo Ressuscitado é a plenitude das bênçãos
da salvação. A promessa do Mestre deve alegrar seus seguidores, pois o Defensor
os assistirá em todos os momentos, dando- -lhes a certeza que não ficaram
órfãos.
Revista de Liturgia
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