Tiveram dois filhos, e ela buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles
foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa
índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus
filhos o acompanharam.
Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo a eles.
E passou por um grande sofrimento ao ter o marido assassinado e ao descobrir
depois que os dois filhos pensavam em vingar a morte do pai. Com um amor
heroico por suas almas, ela suplicou a Deus que os levasse antes que cometessem
esse grave pecado. Pouco tempo mais tarde, os dois rapazes morreram depois de
preparar-se para o encontro com Deus.
Sem o marido e filhos, Santa Rita entregou-se à oração, penitência e
obras de caridade e tentou ser admitida no Convento Agostiniano em Cássia, fato
que foi recusado no início. No entanto, ela não desistiu e manteve-se em
oração, pedindo a intercessão de seus três santos patronos – São João Batista,
Santo Agostinho e São Nicolas de Tolentino – e milagrosamente foi aceita no
convento. Isso aconteceu por volta de 1441.
Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de
sua vida se refugiando no Senhor.
Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva
santa e depois uma religiosa exemplar.
Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à
humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por isso teve
que viver resguardada.
Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por 4
anos.
Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida, pois é conhecida
como a “Santa dos Impossíveis”.
Santa Rita de Cássia, rogai por nós!
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