Domingo de Pentecostes


Na 1ª leitura, o vento forte e o fogo simbolizam a manifestação de Deus, iluminando a caminhada do povo. O Espírito é como um fogo, que proporciona escutar e anunciar a palavra de Cristo na própria língua, nas diferentes culturas.

A 2ª leitura ressalta a comunhão no mesmo Espírito, na diversidade de dons, ministérios e atividades, suscitados em benefício da comunidade, corpo de Cristo. Reconhecendo Jesus como Senhor, o Ressuscitado, vivemos a vida nova como força unificadora contra todas as divisões.

No Evangelho, Jesus ressuscitado se manifesta na comunidade reunida no primeiro dia da semana em memória de sua páscoa. Ele comunica a paz e sua presença, identificada com os sinais da paixão, alegra e motiva a superar o medo. Do seu lado transpassado flui a vida nova, o Espírito, dom da entrega na cruz por amor. O sopro do Espírito infunde a vida e proporciona criar um mundo reconciliado de paz e fraternidade. Evoca Gênesis, quando Deus soprou e tornou o ser humano vivente, capaz de seguir o desígnio criador. Jesus envia os discípulos a testemunhar o dom da paz, a fim de reconciliar o mundo com Deus, contribuindo para libertá-lo das forças do mal. O Espírito leva a permanecer em comunhão com Cristo ressuscitado, como os ramos ligados à videira, para produzir muitos frutos, para sair de si e colaborar na realização plena do Reino de Deus.

Revista de Liturgia

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