Na 1ª leitura, a
promessa da terra e de descendência numerosa orienta Abraão a seguir o caminho
da fé obediente, que mantém a esperança no Deus da aliança, fiel à sua palavra.
A 2ª leitura ressalta
que somos cidadãos do céu, chamados a viver a vida nova no Senhor ressuscitado.
No Evangelho, o
episódio da transfiguração é narrado à luz da fé pascal, onde a glória de Jesus
resplandece plenamente através da vitória sobre a morte. Moisés e Elias
representam a Lei e os Profetas e já estão revestidos de glória, participando
da nova condição. Pedro, João e Tiago testemunham que o caminho de Jesus
realiza as promessas da salvação, em conformidade com a vontade de Deus. A
conversa sobre a saída deste mundo, que Jesus iria consumar em Jerusalém, é o
ápice desta revelação. O sono dos discípulos mostra a incompreensão diante do
mistério de Cristo, o Messias sofredor, que passa pelo caminho da cruz para
chegar à glória. Os discípulos compreenderão o sentido da saída, isto é, do
êxodo, da passagem de Jesus da morte para a vida, após a ressurreição. Eles,
representados por Pedro, necessitam ser iluminados pelo Senhor para testemunhar
a fé a todos os que estão na planície. A voz do Pai, como no batismo, declara
Jesus como Filho amado e convida a escutá-lo.
Revista de Liturgia
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