Na 1ª leitura, a
memória das maravilhas realizadas pelo Senhor em favor do povo, sobretudo a
libertação da escravidão no Egito, é uma profissão de fé que motiva as
oferendas e a adoração.
A 2ª Leitura nos mostra
que, Jesus ressuscitado é a Palavra viva, que está perto, na boca e no coração.
No Evangelho, Jesus,
proclamado Filho amado pelo Pai no batismo, prepara-se para a missão. Quarenta
dias é tempo simbólico que lembra os anos de Israel no deserto, a permanência
de Moisés no Sinai e a caminhada de Elias até o Horeb. Pleno do Espírito Santo,
ele enfrenta o embate com as propostas do tentador, contrárias ao plano divino
da salvação. Em meio à realidade da fome, Jesus confia no Deus Pai que sustenta
a vida com generosidade. Vence a provação com a força da Palavra, recordando a
experiência do povo da aliança: Não só de pão vive o homem; Adorarás o Senhor
teu Deus e só a ele prestarás culto. Em Jerusalém, onde completará seu êxodo, o
tentador lança mão da Escritura para desviar Jesus do caminho. Ele supera a
provação, afirmando que Deus não deve ser colocado à prova. Ao longo do
ministério, Jesus continuará a se defrontar com os poderes de satanás,
derrotando-o com a oração e a confiança no Pai. Na hora da paixão, o poder das
trevas atuará, levando Jesus à morte. Mas nesse momento se revelará a vitória
definitiva do Messias, o Filho e Servo, como o paradigma da nova humanidade.
Revista de Liturgia
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