Na 1ª leitura, Deus escolhe o Servo, ungindo-o
com o seu Espírito, para ser a luz das nações, para implantar a justiça e o
direito na terra. O Servo atua com meios pacíficos, em contraste com as forças
militares dos reis opressores. A palavra profética ilumina e abre os olhos do
povo exilado na Babilônia, tornando-o participante ativo no processo de
libertação.
Na 2ª leitura, a voz do Pai ressoa no cosmo
revelando a toda a humanidade, sem fazer acepção de pessoas, a sua salvação
pela morte e ressurreição de Jesus. O essencial é a adesão ao Senhor,
manifestada na prática da justiça. Jesus de Nazaré é o Ungido, isto é, o
Messias, que passou a vida fazendo o bem e curando a todos.
O povo acorre a João para receber o batismo de
conversão. Mas o precursor batiza e anuncia o mais forte, o Messias esperado,
que batizará com o Espírito Santo e com fogo. E o próprio Jesus é batizado nas
águas do Jordão. Depois de batizado, enquanto rezava, o céu se abriu e o
Espírito Santo desceu sobre ele, como pomba. Então, ressoou a voz do Pai: Tu és
o meu Filho amado; eu, hoje, te gerei. O Espírito é expressão do amor do Pai e
se manifesta de forma visível na vida de Jesus, através das palavras e ações
libertadoras. Ele age como Servo e Filho amado do Pai, enviado para resgatar a
dignidade do povo oprimido.
Revista de Liturgia
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