3º Domingo do Tempo Comum


Na 1ª Leitura, Esdras e Neemias animam o povo sofrido a reconstruir o país e a fazer renascer a identidade através da palavra de Deus. A palavra suscita a adesão ao Senhor e transforma a tristeza em alegria, proporcionando a comunhão e a partilha.

A 2ª Leitura nos mostra que pela fé em Cristo partilhamos de uma existência comum, formando um só corpo na diversidade de dons e ministérios que se completam no amor fraterno.

No Evangelho, a solidez dos ensinamentos, transmitidos pelas testemunhas oculares, suscita a fé e a experiência do amor de Deus. Jesus, guiado pelo Espírito, exerce o seu ministério em toda a região da Galileia. Ele chega à cidade de Nazaré, onde fora criado, e entra na sinagoga em dia de sábado. Levanta-se para fazer a leitura e explicar o texto sagrado. O Espírito do Senhor me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres; a libertação aos presos; a recuperação da vista aos cegos; a liberdade aos oprimidos e proclamar um ano da graça do Senhor. As pessoas tinham os olhos fixos em Jesus, pois nele se cumprem as Escrituras. Cristo renova a esperança dos oprimidos, manifestando a graça, a benevolência, o favor de Deus. O ano da graça remete à libertação anunciada pelo ano jubilar, que segundo Levítico 25, proporcionava o cancelamento das dívidas, a libertação dos escravos e o retorno das pessoas às suas propriedades.

Revista de Liturgia

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