Na 1ª
Leitura, Esdras e Neemias animam o povo sofrido a reconstruir o país e a fazer
renascer a identidade através da palavra de Deus. A palavra suscita a adesão ao
Senhor e transforma a tristeza em alegria, proporcionando a comunhão e a
partilha.
A 2ª
Leitura nos mostra que pela fé em Cristo partilhamos de uma existência comum,
formando um só corpo na diversidade de dons e ministérios que se completam no
amor fraterno.
No
Evangelho, a solidez dos ensinamentos, transmitidos pelas testemunhas oculares,
suscita a fé e a experiência do amor de Deus. Jesus, guiado pelo Espírito,
exerce o seu ministério em toda a região da Galileia. Ele chega à cidade de
Nazaré, onde fora criado, e entra na sinagoga em dia de sábado. Levanta-se para
fazer a leitura e explicar o texto sagrado. O Espírito do Senhor me ungiu para
anunciar a Boa Nova aos pobres; a libertação aos presos; a recuperação da vista
aos cegos; a liberdade aos oprimidos e proclamar um ano da graça do Senhor. As
pessoas tinham os olhos fixos em Jesus, pois nele se cumprem as Escrituras.
Cristo renova a esperança dos oprimidos, manifestando a graça, a benevolência,
o favor de Deus. O ano da graça remete à libertação anunciada pelo ano jubilar,
que segundo Levítico 25, proporcionava o cancelamento das dívidas, a libertação
dos escravos e o retorno das pessoas às suas propriedades.
Revista
de Liturgia
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