Na 1ª
leitura, Deus reúne as tribos dispersas e as consola com a alegria da salvação.
A cura de cegos e coxos sinaliza a chegada da salvação messiânica em Cristo,
revelando o amor predileto de Deus pelas pessoas marginalizadas.
A 2ª
leitura ressalta que Jesus é sacerdote para sempre, segundo a ordem de
Melquisedec, servidor do Deus Altíssimo. Participando da condição humana,
Cristo a santifica com a oferta única e total de sua vida.
No
evangelho, o relato da cura do cego, colocado no fim da caminhada de Jesus a
Jerusalém, ressalta que os discípulos precisam de luz para seguir o Mestre no
caminho da paixão. O mendigo cego, Bartimeu, encontra-se sentado à beira do
caminho. Ao ouvir que Jesus estava passando, clama com todas as forças: Jesus,
Filho de Davi, tem compaixão de mim. Jesus se detém e manda chamá-lo,
revelando-se como o Messias enviado para manifestar o amor misericordioso de
Deus. Ao perceber o chamado, o cego joga o manto, provavelmente o pano que
estendia para receber esmolas, e se aproxima de Cristo. Diante da pergunta de
Jesus “que queres que te faça?” responde com uma profissão de fé: Rabbuni, que
eu veja! A expressão de Jesus: Tua fé te salvou é a mesma que ocorre no relato
da cura da mulher. Assim, a cura tem sentido de salvação. O cego recupera a
vista e segue Jesus pelo caminho, tornando-se verdadeiro discípulo.
Revista
de Liturgia
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