30º Domingo do Tempo comum – Domingo do cego de nascença


Na 1ª leitura, Deus reúne as tribos dispersas e as consola com a alegria da salvação. A cura de cegos e coxos sinaliza a chegada da salvação messiânica em Cristo, revelando o amor predileto de Deus pelas pessoas marginalizadas.

A 2ª leitura ressalta que Jesus é sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec, servidor do Deus Altíssimo. Participando da condição humana, Cristo a santifica com a oferta única e total de sua vida.

No evangelho, o relato da cura do cego, colocado no fim da caminhada de Jesus a Jerusalém, ressalta que os discípulos precisam de luz para seguir o Mestre no caminho da paixão. O mendigo cego, Bartimeu, encontra-se sentado à beira do caminho. Ao ouvir que Jesus estava passando, clama com todas as forças: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim. Jesus se detém e manda chamá-lo, revelando-se como o Messias enviado para manifestar o amor misericordioso de Deus. Ao perceber o chamado, o cego joga o manto, provavelmente o pano que estendia para receber esmolas, e se aproxima de Cristo. Diante da pergunta de Jesus “que queres que te faça?” responde com uma profissão de fé: Rabbuni, que eu veja! A expressão de Jesus: Tua fé te salvou é a mesma que ocorre no relato da cura da mulher. Assim, a cura tem sentido de salvação. O cego recupera a vista e segue Jesus pelo caminho, tornando-se verdadeiro discípulo.

Revista de Liturgia

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