Na 1ª
Leitura, Jesus carrega sobre si as dores e os pecados da humanidade, realizando
plenamente a missão do Servo. Deus exalta o justo pela fidelidade à sua
vontade.
Na 2ª
Leitura, Jesus é o sumo sacerdote eminente, capaz de compadecer-se das
fraquezas humanas, pois foi provado em tudo, exceto no pecado. Permaneçamos
firmes na profissão de fé e confiantes na misericórdia divina.
O
evangelho está situado após o terceiro anúncio da paixão e mostra que os
discípulos ainda não compreendem a missão de Jesus. Querem assegurar lugares de
honra, pois esperam que o Cristo seja proclamado o Messias glorioso de Israel.
O caminho do discipulado impele a beber o cálice com Jesus, a compartilhar sua
paixão que se aproxima. A imagem do batismo sugere também a participação na morte
redentora de Cristo. Assim, o exemplo de Jesus se opõe aos ambiciosos, que
desejam os primeiros lugares. Na comunidade de Jesus, Servo sofredor, o poder
consiste em servir o Reino de Deus. Os verbos governar e dominar, descrevem com
ironia, a liderança como poder e status. O Mestre substitui a hierarquia da
dominação pelo serviço: Aquele que dentre vós quiser ser grande, seja o vosso
servidor; e quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos. O ensinamento de
Jesus fundamenta-se na oferta de sua vida: O Filho do Homem não veio para ser
servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos.
Revista
de Liturgia
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