A 1ª
leitura sublinha que a criação do ser humano é obra gratuita do amor de Deus.
Homem e mulher foram formados com a mesma natureza, e ao unir-se em matrimônio,
constituem uma só carne para viverem na igualdade e comunhão.
Na 2ª
leitura, Cristo assume nossa condição humana até a morte para nos libertar e
santificar, introduzindo-nos na glória.
No
Evangelho, Jesus coloca a aliança matrimonial na perspectiva do plano original
do Criador. O homem e a mulher casados formam uma unidade pessoal inseparável.
A legislação mosaica referente ao divórcio surgiu após o projeto inicial de
Deus, por causa da dureza do coração. Somente o homem podia dar o documento de
divórcio, mas na legislação romana também a mulher tinha o direito de tomar tal
iniciativa. Cristo, com sua palavra, propõe a transformação radical, que vai
além das prescrições legais, sugerindo igual responsabilidade aos esposos.
Jesus propõe voltar ao sonho divino, revelado desde o princípio da criação.
Para participar da aliança amorosa com o Senhor, é necessário viver a confiança
e a receptividade como as crianças. Por isso, Jesus afirma que é preciso
receber o Reino de Deus como uma criança, para entrar nele. Assim, a atitude de
Jesus, que abraça e abençoa as crianças, impondo-lhes as mãos, torna-se
paradigma da disponibilidade do discípulo perante o Reino.
Revista
de Liturgia
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