Chegando
a este ponto do relato de João sobre o pão, entendemos que Jesus não abre mão
da sua opção de vida, e isto gera uma profunda crise entre os seus discípulos.
Muitos se afastaram diante da exigência da fé. Jesus prefere perder os
discípulos a ter que renunciar à missão que o Pai lhe confiou. Não aceita ser
um messias segundo a carne, isto é, alguém que impõe o seu governo. Insiste num
estilo de vida segundo o Espírito, renunciando a toda ambição e glória humana.
Servir ao Senhor da vida torna-se duro e exigente. São muitas as tentações e hostilidades. Nos deparamos muitas vezes com as nossas próprias impossibilidades: queremos o caminho do Espírito, mas somos atraídos pelo vontade de ir embora.
Na celebração, peçamos que o Senhor nos ensine a não fugir do conflito e que jamais percamos o encanto pela vida, apesar de todas as dificuldades que possamos encontrar em nosso caminho. Que a nossa resposta a Jesus seja como a de Pedro: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna”.
Revista de Liturgia
Um comentário:
A minha vida toda foi respondendo como Pedro... Há todo segundo fico perguntando: Como devo prosseguir? Por exemplo, já não vou à missa porque vivo convidando os de casa e não vão. Agora, é melhor não insistir e ficar fazendo companhia a eles em casa. Antigamente, ia sozinha para agradecer e oferecer os acontecimentos do nosso dia a dia.
Peço que DEUS ilumine e proteja todos onde quer que estejamos...
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