Na 1ª leitura, Deus revela sua solicitude
providenciando o maná para sustentar o povo na precariedade do deserto.
A 2ª leitura convida a viver em conformidade com
a verdade de Jesus, revestindo-se do homem novo, criado à imagem de Deus.
Trata-se de uma contínua renovação no Espírito para agir sempre na justiça e
santidade.
No Evangelho, Jesus começa o discurso sobre o
pão da vida. A multidão, que o encontra em Cafarnaum, viu no milagre do pão
apenas fartura material. Por isso, de forma pedagógica, ele quer levar as
pessoas a reconhecerem o pão como sinal de sua vida doada por amor. Exorta a
trabalhar pelo alimento que permanece para a vida eterna . O povo pede que
Jesus renove os prodígios realizados por Moisés. Mas ele, o Filho de Deus, é o
verdadeiro sinal, o pão que desce do céu e dá vida ao mundo. Moisés foi
instrumento para alimentar o povo, com o pão do céu proporcionado por Deus.
Quem vai ao encontro de Jesus e crê nele participa da fonte da vida e comunhão
com o Pai, uma vez que eles formam uma perfeita unidade. Como a água que sacia
a sede para sempre, Jesus revela ser o pão da vida, a palavra que alimenta,
evocando a sabedoria antiga . Assim, ele proclama: Quem vem a mim não terá mais
fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.
Revista de Liturgia
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