Domingo da Assunção de Maria – Mãe do Senhor


Na 1ª leitura, a mulher vestida com o sol (Deus) representa a nova Eva, a Igreja e também Maria, a mãe do Messias libertador do povo, simbolizado pela coroa de doze estrelas. O dragão indica a situação dos seguidores de Jesus, perseguidos e oprimidos pelo império romano, quando o Apocalipse foi escrito, no fim do século I.

Paulo, na 2ª leitura, apresenta a ressurreição de Cristo como fundamento da fé cristã. Ressuscitando dos mortos como primícias dos que morreram, Jesus mantém viva a nossa esperança na vitória da vida sobre a morte.

Maria vai com solicitude visitar e servir Isabel e permanece lá três meses, certamente até o nascimento de João Batista. O encontro de Maria e Isabel torna-se também o de Jesus e João. O Precursor, chamado antes do nascimento como os profetas antigos, exulta de alegria diante da presença do Messias. Isabel aclama Maria como bem-aventurada por ser a escolhida para ser a mãe do Salvador. Maria é feliz porque acreditou, colocando-se nas mãos do Senhor como serva. O Magnificat, atribuído a ela, é um cântico profético. Proclama a inversão das estruturas opressoras, tornando os pobres, humilhados, famintos protagonistas da história, a exemplo do êxodo do povo de Deus. O Senhor manifesta seu amor dispersando os soberbos, derrubando do trono os poderosos e elevando os humildes.

Revista de Liturgia

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