Santo Agostinho


Santa Mônica precisou de mais de 30 anos de oração para alcançar a conversão de seu filho Agostinho, mas valeu a pena. Como um bom vinho, aquele que é apurado com o tempo, ganhando sabor com seu envelhecimento, Santo Agostinho em sua busca pela verdade se transformou num dos mais importantes pilares do pensamento de nossa fé.

Seus escritos são riquíssimos, de uma profundidade ímpar. Além disso, possui valor literário. Seu livro “Confissões” é considerado um dos clássicos da história. De uma beleza extraordinária.

De Santo Agostinho tem-se muito que dizer. Gostaria, no entanto de frisar algumas de suas frases. Já reparou como grandes homens nos ofertam pérolas de pensamentos? Guardo duas bem de cor. A primeira nos ensina muito sobre a tolerância: “Na dúvida, liberdade; Na certeza, unidade; Em tudo, caridade”. A outra foi dita ao ser escolhido para dirigir sua comunidade: “Temo o que sou para vós: bispo; consola-me o que sou convosco: irmão”. Ah se o mundo ouvisse Agostinho! Quantos conflitos poderiam ser evitados… Ah se rendesse ao sabor de seu conhecimento!

Em certos momentos pode-se ler sua alma: “Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e não eu contigo. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz. Fizeste-nos para ti e inquieto está nosso coração, enquanto não repousa em Ti”. Releia em voz alta. Perceba que há sonoridade, arte…

Há muitas outras frases maravilhosas de Santo Agostinho. Que merecem ser conhecidas. Fazem bem para o espírito e para o ouvido. Como:

- “O rico enche a bolsa de moedas e a alma de preocupação”;
- “Geralmente suspeitamos dos demais o que sentimos em nós”;
- “Ninguém consegue erguer outro alguém a seu próprio nível a não ser que ele próprio desça até o nível do outro”.

Retirado do Blog da Canção Nova

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