19º Domingo do Tempo Comum - Domingo da tempestade acalmada


Elias, na 1ª leitura, perseguido por causa de sua atuação profética, foge para o deserto e revive a experiência da fé de seu povo. Em meio às adversidades, o pão oferecido pelo anjo dá força para que o profeta continue a caminhada até ao monte de Deus, o Horeb.

A 2ª leitura ressalta que fomos selados com o Espírito Santo para vivermos a compaixão, o perdão mútuo, o amor oblativo, a exemplo de Cristo.

A proclamação de Jesus: Eu sou o pão que desceu do céu, transcende as expectativas humanas. Deus responde aos apelos do povo não mais com um dom perecível, como o maná do deserto, mas com o dom do próprio Filho. Por ser o revelador do Pai, Jesus afirma: Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair A fé é dom que leva a participar do diálogo amoroso entre o Pai e o Filho. Em todas as pessoas que aderem a Cristo, realizam-se as promessas proféticas, onde todos serão discípulos do Senhor . Acreditar e escutar Jesus, Palavra do Pai, alimenta a vida, que permanece para sempre. A participação na vida eterna começa no presente através do acolhimento a Jesus, pão vivo que desce do céu. Ele entrega sua existência como Cordeiro de Deus para libertar o mundo da opressão do pecado. O pão que Jesus oferece é símbolo de sua carne doada para a vida do mundo. Comer deste pão é recordar sua entrega, comprometendo-se com seu projeto de amor.

Revista de Liturgia

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