Elias, na 1ª leitura, perseguido por causa de
sua atuação profética, foge para o deserto e revive a experiência da fé de seu
povo. Em meio às adversidades, o pão oferecido pelo anjo dá força para que o
profeta continue a caminhada até ao monte de Deus, o Horeb.
A 2ª leitura ressalta que fomos selados com o
Espírito Santo para vivermos a compaixão, o perdão mútuo, o amor oblativo, a
exemplo de Cristo.
A proclamação de Jesus: Eu sou o pão que desceu
do céu, transcende as expectativas humanas. Deus responde aos apelos do povo
não mais com um dom perecível, como o maná do deserto, mas com o dom do próprio
Filho. Por ser o revelador do Pai, Jesus afirma: Ninguém pode vir a mim, se o
Pai que me enviou não o atrair A fé é dom que leva a participar do diálogo
amoroso entre o Pai e o Filho. Em todas as pessoas que aderem a Cristo,
realizam-se as promessas proféticas, onde todos serão discípulos do Senhor .
Acreditar e escutar Jesus, Palavra do Pai, alimenta a vida, que permanece para
sempre. A participação na vida eterna começa no presente através do acolhimento
a Jesus, pão vivo que desce do céu. Ele entrega sua existência como Cordeiro de
Deus para libertar o mundo da opressão do pecado. O pão que Jesus oferece é
símbolo de sua carne doada para a vida do mundo. Comer deste pão é recordar sua
entrega, comprometendo-se com seu projeto de amor.
Revista de Liturgia
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