Concilio Vaticano II: 50 anos


O Concílio Ecumênico Vaticano II dedicou atenção especial à santidade – à esperitualidade  - dos discípulos missionários de Jesus!

Na constituição Lumem Gentium sobre a Igreja há um capítulo inteiro a respeito da “vocação universal à santidade”. Todos somos chamados a ser santos, santas. O apóstolo Paulo nos recorda: Ësta é a vontade de Deus: A vossa santificação”(1Ts 4,3). Jesus faz a seus discípulos missionários o grande apelo: “Sejam perfeitos como o Pai celeste é perfeito”(Mt 5,48). Nossa resposta deve ser a abertura do coração à ação do Espirito Santo. Ele nos santifica. Em nossa fragilidade – pecados -, Jesus nos salva, restaura-nos, liberta-nos.

O concílio nos diz: “Cada qual deve avançar sem hesitação, segundo os próprios dons e cargos, pelo caminho da fé viva, que excita a esperança e opera pela caridade”. Ser santo é caminhar pelas estradas de Jesus. Não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas em realizar tudo com muito amor! “É tão bonito descascar batatas pelo amor de Deus quanto construir cadedrais.”Amar a Deus, nele confiar, ter vida eucarística: dedicar-se à leitura orante da Bíblia, rezar, amar o próximo, dnado especial atenção aos pobres e aos doentes.

Somos convidados a viver “como convém os santos”(Ef 5,3) e, “como escolhidos de Deus, santos e amados, revestidos de sentimentos de carinhosa compaixão, mansidão”(Cl 3,12). Em todas as situações, sejamos santos, santas. Olhos fixos em Jesus, coração aberto à ação do Espírito Santo, depositemo-nos confiantes nos braços do Pai, suplicando  sejamos transformados no amor e pelo amor.

D. Angélico Sândalo Bernardino

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