Na 1ª leitura, os pastores, os dirigentes do
povo são infiéis à missão, pois deixam que as ovelhas se dispersem. Deus renova
a esperança de restauração com o surgimento de um bom pastor, descendente de
Davi, que exercerá, segundo o seu coração, a justiça e o direito.
Na segunda leitura, Cristo estabeleceu a paz,
reconciliando os povos e derrubando os muros de todas as divisões.
O evangelho introduz a narrativa da
multiplicação dos pães, onde Jesus ensina a alimentar e socorrer as necessidades
do povo. No texto de hoje, ele é exaltado como o pastor messiânico, porque se
deixa mover pela compaixão que é própria de Deus. Os apóstolos, isto é, os
enviados, retornam da atividade missionária e contam tudo o que tinham feito e
ensinado. Acolhem o convite do Mestre para estar a sós com ele no deserto e em
sua comunhão aprendem a partilhar com os necessitados. O Messias, o Filho de
Deus, vendo a multidão que acorre ao seu encontro, manifesta a ternura do Pai,
comove-se e começa a ensinar-lhes muitas coisas. Sua palavra, concretizada em
gestos de misericórdia, alimenta e salva a multidão abandonada e sem pastor. Mediante
o ensino e o cuidado, Jesus revela ser o verdadeiro pastor prometido, que reúne
o povo disperso.
Revista de Liturgia
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