Eliseu, na 1ª leitura, sacia a fome de muitas
pessoas com apenas alguns pãezinhos. Esse fato é associado à fartura do tempo
messiânico, realizada em Jesus Cristo.
A 2ª leitura exorta a vivermos a unidade no
amor, pois formamos um só corpo, sustentados pela mesma fé e esperança no Deus,
Pai de todos.
O relato da multiplicação dos pães, narrado
também pelos outros evangelistas, tem a finalidade de suscitar a fé em Jesus
que realizava sinais de salvação, sobretudo em favor dos doentes. A alusão à
Páscoa, a festa dos judeus, mostra Jesus como o novo cordeiro pascal, que
oferece a vida para alimentar a humanidade. A compaixão de Jesus, que vê a
grande multidão necessitada ir ao seu encontro, suscita o comprometimento dos
discípulos: Onde vamos comprar pão para que eles possam comer? . Jesus leva os
discípulos a compreenderem que ele é o grande sinal do Pai, o pão vivo descido
dos céus para dar a vida. Os gestos de tomar os pães, dar graças e distribuir
são os mesmos que Jesus realizou na última ceia e acentuam que o pão
distribuído é sinal de sua vida doada por amor. Com sua ação salvadora, os
cinco pães de cevada e os dois peixes multiplicam-se e alimentam a multidão.
Revista de Liturgia
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