Na primeira leitura Ezequiel é enviado a
proclamar a força profética da palavra de Deus que, mesmo rejeitada, produz seu
efeito.
Na segunda leitura, Paulo, diante dos desafios
encontrados na missão, faz a experiência amorosa do Senhor que assegura:
Basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que a força se manifesta plenamente.
A força da salvação se revela de modo especial em Cristo, que desce até a mais
profunda humilhação da cruz, para resgatar o ser humano e torná-lo participante
de sua glória.
O Evangelho nos mostra que Jesus, após ter
percorrido Cafarnaum e outras cidades da Galiléia, se dirige a Nazaré com seus
discípulos, na qualidade de Mestre pleno de sabedoria e de autoridade. Como
Messias e Filho de Deus, ele é portador da Boa Nova que liberta e suscita
admiração. A presença do Salvador, que se encarna na realidade simples do
cotidiano, provoca uma resposta livre de adesão ao projeto de Deus. Embora as
palavras e as obras revelem que Jesus é o Messias enviado pelo Pai, é
necessário crescer na fé. A incredulidade dificulta o reconhecimento dos sinais
de salvação realizados pelo filho de Maria, o trabalhador que cresceu em Nazaré
ao lado de seus parentes e amigos. A falta de acolhimento prefigura a rejeição
final, que levará o Filho de Deus a ser crucificado.
Revista de Liturgia
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