14º domingo do Tempo comum - Domingo do profeta recusado


Na primeira leitura Ezequiel é enviado a proclamar a força profética da palavra de Deus que, mesmo rejeitada, produz seu efeito.

Na segunda leitura, Paulo, diante dos desafios encontrados na missão, faz a experiência amorosa do Senhor que assegura: Basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que a força se manifesta plenamente. A força da salvação se revela de modo especial em Cristo, que desce até a mais profunda humilhação da cruz, para resgatar o ser humano e torná-lo participante de sua glória.

O Evangelho nos mostra que Jesus, após ter percorrido Cafarnaum e outras cidades da Galiléia, se dirige a Nazaré com seus discípulos, na qualidade de Mestre pleno de sabedoria e de autoridade. Como Messias e Filho de Deus, ele é portador da Boa Nova que liberta e suscita admiração. A presença do Salvador, que se encarna na realidade simples do cotidiano, provoca uma resposta livre de adesão ao projeto de Deus. Embora as palavras e as obras revelem que Jesus é o Messias enviado pelo Pai, é necessário crescer na fé. A incredulidade dificulta o reconhecimento dos sinais de salvação realizados pelo filho de Maria, o trabalhador que cresceu em Nazaré ao lado de seus parentes e amigos. A falta de acolhimento prefigura a rejeição final, que levará o Filho de Deus a ser crucificado.

Revista de Liturgia

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