Amós, na 1ª leitura, é chamado por Deus a
exercer uma missão profética em favor de Israel. Ele, que era pastor e
agricultor em Judá, assume a defesa do povo injustiçado, atuando com liberdade
diante do poder político e religioso.
A 2ª leitura é um hino, que exalta a gratuidade
do amor do Pai, revelada na história da salvação. Em Cristo, fomos escolhidos e
libertados para sermos filhos, marcados com o selo do Espírito Santo.
No Evangelho, Jesus chama discípulos para serem
seus colaboradores. Doze foram constituídos apóstolos e ficaram com ele. No
trecho que lemos este domingo, depois de acompanharem a atuação de Jesus nos
povoados, os Doze são enviados dois a dois com autoridade sobre os espíritos
maus. As sandálias e o cajado facilitam a viagem, a caminhada para os povoados.
A orientação para não levar pão, sacola, dinheiro, duas túnicas, sinaliza a
necessidade de colocar a segurança e a confiança em Deus. O testemunho dos
discípulos desperta o apoio solidário, a hospitalidade generosa, que favorece o
bom êxito da atividade missionária. Como continuadores da obra evangelizadora,
anunciam a conversão e atualizam os gestos libertadores de Jesus: unção com
óleo, acompanhada pela fé, imposição das mãos. Tiago em sua carta lembra que os
enfermos eram curados através da oração e unção com óleo em nome do Senhor.
Revista de Liturgia
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