15º domingo do Tempo comum - Domingo do envio dos doze apóstolos


Amós, na 1ª leitura, é chamado por Deus a exercer uma missão profética em favor de Israel. Ele, que era pastor e agricultor em Judá, assume a defesa do povo injustiçado, atuando com liberdade diante do poder político e religioso.

A 2ª leitura é um hino, que exalta a gratuidade do amor do Pai, revelada na história da salvação. Em Cristo, fomos escolhidos e libertados para sermos filhos, marcados com o selo do Espírito Santo.

No Evangelho, Jesus chama discípulos para serem seus colaboradores. Doze foram constituídos apóstolos e ficaram com ele. No trecho que lemos este domingo, depois de acompanharem a atuação de Jesus nos povoados, os Doze são enviados dois a dois com autoridade sobre os espíritos maus. As sandálias e o cajado facilitam a viagem, a caminhada para os povoados. A orientação para não levar pão, sacola, dinheiro, duas túnicas, sinaliza a necessidade de colocar a segurança e a confiança em Deus. O testemunho dos discípulos desperta o apoio solidário, a hospitalidade generosa, que favorece o bom êxito da atividade missionária. Como continuadores da obra evangelizadora, anunciam a conversão e atualizam os gestos libertadores de Jesus: unção com óleo, acompanhada pela fé, imposição das mãos. Tiago em sua carta lembra que os enfermos eram curados através da oração e unção com óleo em nome do Senhor.

Revista de Liturgia

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