Na 1ª leitura, a aliança tantas vezes rompida pela infidelidade do povo é renovada pelo Senhor, pois seu amor eterno leva a perdoar e restaurar. A palavra gravada no coração possibilita conhecer e seguir com alegria e docilidade a vontade de Deus.
A 2ª leitura acentua que Jesus, o Filho de Deus, manifestou sua fidelidade e solidariedade, experimentando a dor humana. Com sua vida, morte e ressurreição, Jesus se torna causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
No Evangelho, após ter realizado muitos Sinais ao longo de seu ministério, Jesus anuncia a chegada da hora de sua glorificação, esperada desde as bodas de Caná. Entre os peregrinos, que tinham subido a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, havia também gregos, que procuravam ver Jesus. Assim, o evangelista ressalta o sentido universal da hora de Jesus, isto é, de sua paixão, morte e ressurreição. Como o grão de trigo, que cai na terra para produzir frutos, a morte de Jesus se torna fecunda pela ressurreição, gerando a comunhão entre os povos. A exaltação na cruz é o sinal por excelência, como plenitude da missão salvadora de Cristo suscitando a fé dos seus seguidores. A humanidade será atraída pela força do amor de Cristo, fonte de vida e salvação.
Revista de Liturgia
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