Os mandamentos, mostrados na 1ª leitura, são dom de Deus, caminho para entrar e permanecer na aliança. O povo se compromete a seguir as palavras de Deus reveladas a Moisés. A fidelidade assegura a relação amorosa com o Deus libertador da escravidão do Egito.
Na 2ª leitura, a paixão e a cruz de Cristo confundem os fortes e sábios deste mundo e manifestam a força de salvação de Deus para os que acreditam.
João apresenta o episódio da purificação do templo com sentido simbólico, relacionado à vida, morte e ressurreição de Jesus. Como todo judeu fiel, Jesus costumava ir a Jerusalém para participar da grande festa anual da Páscoa no templo. Tal ocasião servia também para reunir vendedores de animais para os sacrifícios e cambistas de dinheiro, destinado, sobretudo, ao pagamento do imposto do templo. Mas a palavra de Jesus adverte para não transformar a casa do encontro com o Pai em mercado. Jesus purifica o templo e expulsa até os animais para os sacrifícios instaurando um novo culto. Ressuscitado, ele se manifesta como o lugar do verdadeiro culto, encontro e adoração com o Pai em espírito e verdade. A ressurreição e o dom do Espírito levam os discípulos a recordar tudo, a compreender os fatos, as ações e palavras de Jesus. Ele não veio abolir a Lei, mas aperfeiçoá-la, ensinando a viver o amor de forma incondicional.
Revista de Liturgia
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