A porta de entrada para o divórcio

O que une um casal não é o sexo, não é a genitalidade, mas o amor, a ternura, o carinho. Ame profundamente. Primeiro pelo diálogo, pela presença, pela segurança recebida, pelo amor, pela fidelidade. O que nutre o casal é a ternura, é o carinho! Quando o carinho, o amor, a convivência e o diálogo desaparecem, abre-se uma brecha para a genitalidade e, como consequência, os desentendimentos se multiplicam.

“Casalzinho” que avança o sinal e parte para asexualidade,
 em geral, vive se desentendendo e brigando, porque a atração física está ocupando o lugar do diálogo, da convivência, da afinidade espiritual. Pior ainda quando resolvem as brigas com sexo. Enganam-se e se estragam cada vez mais...

Em geral, esta é a porta de entrada para o divórcio. Casamentos que se iniciam com
 namoro avançado não costumam durar muito tempo. Uma vez que já se experimentou tudo antes domatrimônio, nada mais sustenta o casal. A vida matrimonial é exigente: trabalho, casa, compromissos... Depois vêm os filhos... Se o casal não treinou com carinho e ternura, tudo vai se complicando, porque as relações sexuais, embora importantes para a harmonia do casal, não são tudo. Se o amor não se traduzir em gestos concretos, o casamento começará a naufragar.

Existem árvores que necessitam de cuidados especiais desde a semente; só assim darão bons frutos. Com o matrimônio é a mesma coisa: precisa ser cuidado enquanto ainda é plantinha... Só assim os frutos virão.

Namorados, noivos ou vocacionados ao casamento, creiam que isso é possível! Isso é sinônimo de santidade! Loucura é o que o mundo ensina! Todo aquele que se decide por viver essa aventura acaba sendo bênção para si e para sua
 família. 

Não quero dizer com isso que você vai se privar das relações sexuais no casamento. Não é certamente isso que Deus lhe pede. Ele quer a sua pureza agora e depois no casamento... E isso lhe é possível!

Monsenhor Jonas Abib – Retirado do livro
 "Homem e mulher em sintonia" 

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