20º Domingo do Tempo Comum


O evangelho mostra que Jesus costumava visitar regiões, como Tiro e Sidônia, onde moravam, sobretudo, pessoas de origem não judaica. Numa ocasião, ele encontrou- se com uma mulher cananeia, descendente de um povo excluído . A mulher clama pela libertação de sua filha, implorando a compaixão de Jesus, Senhor e filho de Davi. Os discípulos querem que o Mestre mande embora essa mulher audaciosa. Mas Jesus continua o diálogo declarando ter sido enviado para as ovelhas perdidas do povo de Israel, para realizar sua esperança messiânica. A mulher quer ser incluída na bênção que Deus oferece a todas as nações da terra . Ela persiste na súplica confiante, ajoelha-se, reconhece e adora Jesus, o Deus Salvador. Diante da dura comparação com os cães, a mulher confia que na mesa messiânica há lugar, alimento também para seu povo excluído. Atendendo a seu pedido Jesus leva a mulher à adesão total da fé, derrubando as fronteiras do messianismo nacionalista de Israel.

A 1ª leitura, no contexto da volta do exílio, convida o povo de Israel a superar o ressentimento com os estrangeiros que o havia reduzido à escravidão. A casa do Senhor, será uma casa de oração para todos os povos.

O salmista, ao contemplar a benevolência de Deus sobre a terra, deseja que todas as nações louvem e reconheçam o dom universal da salvação.

A 2ª leitura enfatiza que a salvação não é proporcionada por privilégios, pertença a uma nação ou a uma etnia, mas pela adesão ao dom gratuito da misericórdia divina.

Retirado da Revista de Liturgia

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