Domingo da ascensão do Senhor

A 1ª Leitura nos conta os últimos dias da presença de Jesus entre os seus, o autor dos Atos quer chamar atenção para a última Palavra de Jesus. Escutando-a, sejamos enviados tal como os Apóstolos.

Na 2ª Leitura, Paulo implora para os cristãos de Efésio a graça do conhecimento do mistério de Deus. Participando deste Segredo, saibamos perceber a riqueza da nossa fé.

Escutando os últimos versos do Evangelho de Mateus, compreendemos o mistério da festa que celebramos.

A Ascensão de Cristo está intimamente ligada à sua Ressurreição. É parte integrante deste movimento de volta ao Pai. Depois de passar pela morte, ele volta ao Pai, abrindo para os seus a possibilidade de ingressar no Reino dos céus. Neste dia a frágil natureza humana penetra na glória de Deus. Cristo sobe aos céus para nos tornar participantes da sua divindade.

Enquanto contemplamos o mistério da volta de Cristo ao Pai, acolhemos a missão que ele nos confia, de testemunhá-lo no coração das realidades humanas. Sabemos que se trata de um caminho árduo, pois a nossa missão continua a de Jesus e o seu destino pode ser também o nosso.

Na liturgia deste domingo, somos fortalecidos pela promessa de que ele estará conosco todos os dias, até o fim do mundo. Santo Agostinho já o lembrava à sua comunidade: Cristo já foi elevado ao mais alto dos Céus; contudo, continua sofrendo na terra por meio das tribulações que nós experimentamos como seus membros.

Diante do Mistério da Ascensão, que hoje celebramos como os Apóstolos, somos chamados a adorar o Senhor, e, na alegria pascal, esperemos o Espírito de Pentecostes, a força do alto que vem para revigorar nossas mãos e nos encorajar na missão de testemunhas da Ressurreição.

Atenciosamente,
Pe. Francisco Ivan de Souza
Pároco do Santuário de Fátima

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