Um dos invariáveis temas de Jesus é aquele que diz: “muitos dos últimos serão os primeiros e muitos dos primeiros serão os últimos”.
Sem duvida, há muitos que, aparentemente, são personagens importantes, que foram distintamente honrados, mas que, na realidade, estavam longe de Deus e de seu Evangelho: Eles não entraram pela “porta estreita”. Jesus os chama em particular à conversão, como fez com os outros pecadores, independente de sua religião ou posição social.
A Boa-Nova de Jesus visa à reconciliação do mundo, lugar e fim do anuncio do Reino. Essa Boa-Nova se estende a todos os campos da existência e a todos os aspectos da vida humana. Isso exige de nós atenção diante dos modelos de religiosidade.
A Boa-Nova de Jesus não pode ser reduzida ao puro domínio espiritual privado ou intimo, mas deve ter conseqüências para a vida de todos. Em um mundo de contrastes, que ardentemente quer sua liberdade e a exalta, descobrindo a proliferação de intransigências que comprometem a dignidade do homem, não podemos ser devedores de ideologia alguma.
Para isso temos de estar unidos e ser intransigentemente solidários. O Cristianismo deve, dentro do ambiente pluralista em que vivemos, defender os valores que se opõem ao seu modo de ser e de agir. Uma coisa é estar imerso no mundo como fermento e luz, outra é perder-se na imensidão de caminhos de terras desconhecidas. Foi no mundo e para o mundo que Cristo viveu, morreu e ressuscitou.
Retirado do Diário Biblico 2010 - Ave Maria
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