A 1ª
leitura orienta as relações familiares, lembrando aos filhos o dever de honrar
pai e mãe, conforme ensina o quarto mandamento.
A 2ª
leitura exorta a revestir-se das virtudes e atitudes essenciais para seguir o
caminho da vida nova. Coloca o amor como vínculo da perfeição, pois leva a
formar um só corpo em Cristo, solidificado por sua palavra.
O
evangelho deste domingo chama a nossa atenção para a relação de Jesus com o
Pai, sinalizando que sua missão ultrapassa os limites da família a que
pertence. Aos 12 anos, tendo atingido a maturidade ele vai em peregrinação a
Jerusalém. Após o término da festa, permanece em Jerusalém e os pais voltam
para procurá-lo. Depois de três dias, o encontram no templo, sentado entre os
mestres da Lei, participando ativamente do ensinamento. As pessoas ficavam
maravilhadas com a sabedoria de Jesus. Ao vê- -lo, Maria disse: Filho, por que
agiste assim conosco? A resposta de Jesus é um anúncio de sua identidade: Por
que me procuravam? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?. O Filho está
envolvido com as coisas do Pai, pois foi enviado para realizar a sua vontade.
Jesus desce com os pais para Nazaré e era obediente a eles. Maria guardava todas
estas coisas no coração. Como discípula, ela conserva os acontecimentos para
compreender a missão do Filho. Jesus ia crescendo em sabedoria, idade e graça
diante de Deus e dos homens, seguindo as etapas normais do crescimento humano.
Revista
de Liturgia
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