Na 1ª
leitura, Jerusalém, iluminada pela luz do Senhor, veste o manto da justiça e
recebe um nome novo: Paz da justiça e glória da piedade. Com a esperança do
segundo Isaías, Baruc descreve a nova estrada no deserto, transformada pelo
Senhor, que guia para um novo êxodo com sua justiça e misericórdia.
Paulo,
na 2ª leitura, eleva a ação de graças a Deus pela participação dos filipenses
no anúncio do evangelho. Com a ternura de Cristo Jesus, ele suplica que o amor
cresça sempre mais, em todo conhecimento e experiência, para discernir o que é
melhor.
No
evangelho, João Batista é chamado a preparar o caminho do Senhor, num tempo histórico
bem determinado. O seu chamado recorda o do profeta Jeremias. Como profeta de
Deus e precursor do Messias, João começa seu ministério no deserto e inaugura o
novo êxodo anunciando o cumprimento das promessas em Jesus. Ele percorre a
região do Jordão e sua palavra profética convida à conversão. O seu batismo
expressa a disposição interior de trilhar o caminho novo da salvação. Sua
missão prepara o povo para acolher o Reino de Deus, revelado plenamente em
Jesus. Lembrando a mensagem profética do segundo Isaías, que havia sustentado a
esperança dos exilados, João é a voz que clama no deserto: preparai o caminho
do Senhor, endireitai suas veredas. Trata-se de uma mudança radical para
acolher o dom gratuito da salvação, oferecido a todas as pessoas em Cristo.
Revista
de Liturgia
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