Na 1ª leitura, Paulo e Barnabé visitam as novas comunidades e instituem
lideranças locais, para que permaneçam firmes na fé. Concluindo a primeira
viagem missionária, eles retornam à Antioquia da Síria e narram as maravilhas
que Deus realizou através deles, abrindo a porta da fé para os gentios.
Na 2ª leitura, Deus permanece conosco, para manter vivo o sonho de um
novo céu e uma nova terra, uma nova Jerusalém. A salvação se manifesta
realizando a nova criação, a vitória completa da vida sobre a morte, o caos, a
destruição.
O evangelho faz parte dos discursos de despedida e apresenta o novo
mandamento do amor fraterno no contexto da última ceia. O Pai é glorificado no
Filho exaltado na cruz, com sua vitória sobre a morte pela ressurreição. Como
um pai que deixa um testamento aos filhos, Jesus se dirige aos discípulos,
dizendo: Eu vos dou um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros, como eu vos
amei. Assim, o Mestre Jesus oferece um sentido novo ao mandamento do amor ao
próximo, mediante a entrega da própria vida por amor. O amor mútuo torna-se o
sinal distintivo dos seguidores/as de Cristo: Nisto conhecerão que sois meus
discípulos: se vos amardes uns aos outros. Trata- -se de um amor gratuito,
recíproco, manifestado em gestos concretos de solidariedade. Antes de
manifestar o amor extremo na cruz, Jesus ora pela fidelidade dos discípulos,
para que o amor com que o Pai o amou esteja neles, e ele mesmo esteja neles.
Revista de Liturgia
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