5º Domingo da Páscoa


Na 1ª leitura, Paulo e Barnabé visitam as novas comunidades e instituem lideranças locais, para que permaneçam firmes na fé. Concluindo a primeira viagem missionária, eles retornam à Antioquia da Síria e narram as maravilhas que Deus realizou através deles, abrindo a porta da fé para os gentios.

Na 2ª leitura, Deus permanece conosco, para manter vivo o sonho de um novo céu e uma nova terra, uma nova Jerusalém. A salvação se manifesta realizando a nova criação, a vitória completa da vida sobre a morte, o caos, a destruição.

O evangelho faz parte dos discursos de despedida e apresenta o novo mandamento do amor fraterno no contexto da última ceia. O Pai é glorificado no Filho exaltado na cruz, com sua vitória sobre a morte pela ressurreição. Como um pai que deixa um testamento aos filhos, Jesus se dirige aos discípulos, dizendo: Eu vos dou um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Assim, o Mestre Jesus oferece um sentido novo ao mandamento do amor ao próximo, mediante a entrega da própria vida por amor. O amor mútuo torna-se o sinal distintivo dos seguidores/as de Cristo: Nisto conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros. Trata- -se de um amor gratuito, recíproco, manifestado em gestos concretos de solidariedade. Antes de manifestar o amor extremo na cruz, Jesus ora pela fidelidade dos discípulos, para que o amor com que o Pai o amou esteja neles, e ele mesmo esteja neles.

Revista de Liturgia

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