Na 1ª leitura , os
discípulos perseveram na difusão do evangelho, não obstante os desafios e
perseguições, afirmando que é preciso obedecer a Deus antes que aos homens.
A 2ª leitura ressalta a
soberania universal de Cristo ressuscitado, pois ele é digno de receber poder,
riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor. Estas sete expressões de
louvor e adoração glorificam Jesus, o Cordeiro imolado, pela sua obra em favor
da humanidade.
No Evangelho, a
aparição de Jesus ressuscitado nas margens do mar de Tiberíades revigora a
missão dos discípulos de serem pescadores de gente. Pedro e os companheiros
entram no mesmo barco, pescam a noite toda sem sucesso. Porém, de manhã, a
confiança na palavra do Ressuscitado leva a encher a rede de peixes e a
expressar a fé: é o Senhor. O número cento e cinquenta e três simboliza,
sobretudo, o sentido universal da missão, cuja eficácia é assegurada pela
comunhão com o Ressuscitado. O convite a participar da refeição, preparada pelo
Senhor, abre os olhos da fé dos discípulos. Jesus, durante o ministério, havia
abençoado e multiplicado pães e peixes para saciar a fome do povo e, agora,
Pedro é chamado a apascentar e guiar as ovelhas do bom pastor. A resposta de
Pedro à tríplice pergunta de Jesus revela o seu amor incondicional ao rebanho
que o reconduz no caminho do discipulado, após a negação na hora da paixão.
Segue-me é a exigência do Mestre.
Revista de Liturgia
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