3º Domingo da Páscoa


Na 1ª leitura , os discípulos perseveram na difusão do evangelho, não obstante os desafios e perseguições, afirmando que é preciso obedecer a Deus antes que aos homens.

A 2ª leitura ressalta a soberania universal de Cristo ressuscitado, pois ele é digno de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor. Estas sete expressões de louvor e adoração glorificam Jesus, o Cordeiro imolado, pela sua obra em favor da humanidade.

No Evangelho, a aparição de Jesus ressuscitado nas margens do mar de Tiberíades revigora a missão dos discípulos de serem pescadores de gente. Pedro e os companheiros entram no mesmo barco, pescam a noite toda sem sucesso. Porém, de manhã, a confiança na palavra do Ressuscitado leva a encher a rede de peixes e a expressar a fé: é o Senhor. O número cento e cinquenta e três simboliza, sobretudo, o sentido universal da missão, cuja eficácia é assegurada pela comunhão com o Ressuscitado. O convite a participar da refeição, preparada pelo Senhor, abre os olhos da fé dos discípulos. Jesus, durante o ministério, havia abençoado e multiplicado pães e peixes para saciar a fome do povo e, agora, Pedro é chamado a apascentar e guiar as ovelhas do bom pastor. A resposta de Pedro à tríplice pergunta de Jesus revela o seu amor incondicional ao rebanho que o reconduz no caminho do discipulado, após a negação na hora da paixão. Segue-me é a exigência do Mestre.

Revista de Liturgia

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