2º Domingo da Páscoa

Na 1ª leitura, a fé em Cristo, vencedor da morte, move os apóstolos a realizarem sinais e prodígios em favor do povo.

A 2ª leitura nos mostra que os cristãos enfrentaram tribulações por causa da Palavra e do testemunho de Jesus. Sua missão é sustentada pela força do Ressuscitado: Não temas, eu sou o Primeiro e o Último, aquele que vive.

No Evangelho, Jesus se manifesta aos discípulos reunidos, para celebrar o memorial de sua Páscoa, no primeiro dia da semana, ao entardecer do domingo. A morte de Cristo havia abalado a esperança, sinalizando o fim dos sonhos messiânicos. Mas a presença do Ressuscitado liberta e comunica a paz (shalom), como a plenitude dos bens prometidos. Os sinais da paixão, as mãos e o lado, identificam o Ressuscitado como o Crucificado, transforma a tristeza dos discípulos em alegria. Plenificados pelo sopro divino, os discípulos continuam a missão: Como o Pai me enviou também eu vos envio. Oito dias depois, o Ressuscitado transmite novamente a paz aos discípulos reunidos e vai ao encontro de Tomé, transformando-o com sua luz. Então, Tomé professa a fé, reconhecendo Jesus crucificado e exaltado como Senhor e Deus. Ele representa os que acreditam no Senhor por meio do Espírito, os bem-aventurados que não viram e creram.

Revista de Liturgia

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