A 1ª
leitura evoca a caminhada pelo deserto, quando os setenta anciãos são
investidos com a força do Espírito e se tornam cooperadores de Moisés. Moisés
reconhece a ação profética de Eldad e Medad apesar de não pertencerem ao grupo
dos anciãos: Oxalá que todo o povo do Senhor fosse profeta.
A 2ª
leitura exorta profeticamente a partilhar os bens com os necessitados, a não
explorar os trabalhadores, privando-os do salário digno para viver.
No
Evangelho, os discípulos ainda não se abriram à mensagem de Jesus. Eles tentam
impedir a ação libertadora de alguém, apenas porque não pertencia ao seu grupo.
Sua fé continua insuficiente para libertar do mal e cuidar dos doentes. Jesus
ensina a acolher todos os que fazem o bem, dizendo: Não o impeçais. Quem não é contra
nós está a nosso favor. A ação do Espírito de Deus é sem fronteiras e desperta
as pessoas para gestos solidários, como oferecer um copo de água para beber.
Jesus recompensa quem age em seu nome e exorta a não escandalizar os pequenos,
que creem nele. O valor absoluto do Reino é simbolizado pelas imagens do pé, da
mão e dos olhos. O ser humano todo é chamado a entrar no Reino de Deus, ou
seja, na vida plena, assumindo opções coerentes com a mensagem libertadora de
Jesus.
Revista
de Liturgia
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