A 1ª
leitura mostra que o justo, perseguido e humilhado, mas defendido por Deus,
prefigura Jesus que em sua morte é socorrido pelo Pai.
Na 2ª
leitura, a verdadeira sabedoria, que vem do alto, edifica a comunidade.
No
Evangelho, Jesus revela que seu messianismo se concretiza no serviço até a
doação da própria vida: O Filho do Homem será entregue às mãos dos homens, e
eles o matarão. Mas três dias após sua morte, ele ressuscitará. Os discípulos,
preocupados em saber quem é o maior, não compreendem a mensagem do Messias
sofredor. Querer ser o maior é ocupar o lugar de Deus. Cristo, com as predições
da paixão, anuncia o caminho oposto através do despojamento e obediência até a
morte na cruz. Sentado, como Mestre, ele proclama a novidade: Se alguém quiser
ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos. Jesus
exorta a transformar a ambição do poder em atitude de serviço. Jesus coloca uma
criança no meio dos discípulos, abraçando-a com amor, pois a criança
desprotegida de ambição, é modelo de simplicidade e acolhimento à boa nova de
Cristo. O verdadeiro discípulo acolhe Jesus como o Messias Servo, que enfrenta
a morte para comunicar a vida plena a toda a humanidade.
Revista
de Liturgia
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