24º Domingo do Tempo comum – Domingo do messias sofredor


No 3º cântico do Servo, 1ª leitura, o Servo acolhe a missão em meio às adversidades.

A 2ª Leitura nos mostra que a fé leva a aceitar a vontade Deus em cada aspecto da vida. Mostra-me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras.

No Evangelho, Jesus, enquanto ensina nos povoados de Cesaréia de Filipe, manifesta sua identidade. O povo identifica Jesus com grandes personagens da tradição bíblica: João Batista, Elias, um dos profetas. Pedro, porta-voz dos discípulos, reconhece em Jesus o Messias (= ungido), o enviado de Deus, que realiza as esperanças de libertação, passando pelo sofrimento da cruz para chegar à glória da ressurreição. Os discípulos são orientados a manter silêncio, para evitar falsas interpretações sobre o messianismo de Jesus. Somente à luz da fé pascal, eles compreenderão a plenitude do mistério da revelação de Cristo, que culmina com sua morte e ressurreição. Assim, a identidade de Jesus, como Messias-Cristo, revela-se plenamente a partir do anúncio da Paixão: o Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado, morto e ressuscitar. Os que rejeitam Jesus, como o Messias sofredor, sua paixão, morte e ressurreição, opõem-se ao projeto de Deus. Professar que Jesus é o Cristo significa assumir adesão radical ao Mestre, que se entregou totalmente pela salvação da humanidade.

Revista de Liturgia

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