Domingo de Pentecostes

Na leitura dos Atos, Pentecostes, é o momento da graça do Espírito Santo, que reúne os povos no anúncio das maravilhas de Deus.

O salmo é um hino ao Criador, que renova todas as coisas através do Espírito.

A leitura de 1Coríntios sublinha que a manifestação do Espírito, dada a cada um para o bem comum, forma A Igreja Corpo de Cristo.

No primeiro dia da semana, discípulos estavam com as portas trancadas e com medo. Jesus, colocou-se no meio deles como o doador da paz (20,19.21.26). A marca da crucifixão nas mãos e no lado mostra que a ressurreição de Jesus é a confirmação de sua fidelidade à vontade do Pai. O encontro com Jesus ressuscitado anima os discípulos, enviados para realizar a missão conforme o seu projeto: Como o Pai me enviou, também eu vos envio (20,21; cf. 17,18). Jesus envia os discípulos com o sopro do Espírito Santo, dom de sua Páscoa, de sua glorificação na cruz (19,30; 7,39). O sopro do Ressuscitado evoca o sopro de Deus, que tornou o homem modelado do barro, um “ser vivente” (Gn 2,7). Os discípulos, tendo recebido o Espírito, tornam-se portadores da salvação que Jesus, como Cordeiro (1,29), realizou na sua paixão. O perdão dos pecados (20,23; Lc 24,47)e a dádiva do Espírito  (At 2,17-18; Rm 5,5) revelam o caminho novo de reconciliação e fé em Deus aberto por Cristo. Assim, o perdão pela ação do Espírito conduz a acreditar em Jesus e na sua mensagem libertadora (cf. 8,24; 9,41).

 “A Páscoa é já o dom do Espírito Santo. Pentecostes é a manifestação da Páscoa a todos os povos. Ficaram cheios do Espírito Santo e proclamavam as   maravilhas de Deus. A Eucaristia é Pentecostes” (Diretório Homilético, n. 55 e 56).

Em cada celebração eucarística, o Espírito faz acontecer um novo Pentecostes na comunidade reunida, o mesmo espírito transforma o pão e o vinho e une os cristãos num único corpo.

Revista de Liturgia

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