Domingo dos trabalhadores da vinha e do patrão diferente

O evangelho reflete, através da parábola dos trabalhadores da vinha, a situação da Galileia no tempo de Jesus. Muitas pessoas, sem emprego, aguardavam esperançosas que alguém as contratasse para trabalhar em seus campos. O dono toma a iniciativa de ir ao encontro dessas pessoas para oferecer-lhes a oportunidade de trabalhar em sua vinha. Além disso, ele ordena que o pagamento da diária seja igual para todos os trabalhadores, mesmo os que foram contratados na última hora da tarde. Assim, Jesus proclama a salvação como obra da bondade de Deus, infinitamente maior que o merecimento humano. A graça do pai leva o ser humano a empenhar-se para acolher o dom da salvação. O convite para participar do seu projeto de amor, ressoa até os últimos, os excluídos que ninguém se preocupa em contratar: Ide vós também para a minha vinha. Em Jesus manifesta-se a bondade e a graça de Deus, a Boa Nova do Reino, que transforma a realidade das pessoas marginalizadas da sociedade.

Na 1ª leitura, a perspectiva do retorno do exílio da Babilônia não resolverá a situação do povo sem a conversão. Deus acompanha o povo com sua misericórdia, ensinando-o a trilhar caminhos novos de vida e salvação.

A 2ª leitura destaca que Paulo, da prisão, incentiva outros a anunciarem a boa nova e a viverem conforme o evangelho de Cristo.

Retirado da Revista de Liturgia

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