O evangelho salienta que a comunidade cristã, formada por homens e mulheres sujeitos a fraquezas, permanece unida na missão pela força do Senhor. A correção fraterna é um meio de conversão para seguir com fidelidade a vontade do Pai, cujo desejo é que todos vivam como seus filhos. O pecado destrói as relações e precisa de uma ação libertadora. Deus procura com solicitude a ovelha que se extravia, pois deseja que não se perca nenhum dos pequenos. A identificação com Jesus leva a comunidade eclesial a fazer a experiência da fraternidade e do perdão mútuo. É necessário ganhar o irmão pelas atitudes e, não somente, pelas palavras, oferecendo-lhe os meios para que volte ao seio da comunidade. A ação salvadora do Senhor revela-se na comunidade misericordiosa, inclusiva, comprometida com a reconciliação e o perdão dos irmãos e irmãs.
Na 1ª leitura, Ezequiel aparece como sentinela dos acontecimentos da história e vigilante atento da palavra de Deus. Assim, ele torna-se profeta da esperança, que desperta o povo para a conversão, para a mudança de vida como meio de transformação da sociedade.
O salmista convida a louvar a Deus, o Rochedo que salva e dá segurança; exortando também a uma contínua fidelidade à sua palavra.
A 2ª leitura ensina a construir a vida sobre o ágape, isto é, um amor sem exclusões, que resume todos os demais mandamentos e preceitos.
Revista de Liturgia
Nenhum comentário:
Postar um comentário