A caridade deve ser o fio condutor de nossa vida

O Nosso Mestre Jesus foi convidado para fazer sua refeição na casa de um dos chefes dos fariseus. O Senhor não rejeitou nem mesmo os fariseus, que colocaram tantas dificuldades para a pregação do Evangelho e vai comer na casa deles. Ele poderia tratá-los com dureza por diversas realidades, mas o Seu amor era para com todos. Os fariseus, na verdade, não convidaram o Senhor porque O amavam muito, porque O queriam muito, mas sim porque mais uma vez eles queriam observar o comportamento do Senhor e encontrar contradição n’Ele.

Jesus já conhecia a maldade do coração dos fariseus. E ao entrar na casa daquele fariseu e encontrar ali um homem hidrópico, com inchaço e excesso de água no seu corpo, o Senhor tomou então a palavra e disse: “É permitido ou não curar em dia de sábado?”. Os fariseus sabendo que Jesus poderia dar uma resposta que fosse contrariá-los, nada quiseram responder.

Uma vez que eles nada responderam, Jesus mesmo tomou o homem pela mão, o curou, o despediu e disse o seguinte, antes que os fariseus dissessem alguma coisa: ““Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?’” (Lucas 14, 5). É claro que sim! Se seu filho está doente, não importa a condição, você vai dar tudo para cuidar dele!

Contudo, os fariseus, muitas vezes, apegados à lei deixaram de exercer a caridade, porque a [lei] colocaram acima do amor. Não há lei maior do que o amor! O sentido da lei é o amor pleno, vivido na vida e na prática.

Sim, meus irmãos, não podemos colocar dificuldades, empecilhos, não podemos colocar nosso orgulho, nossa autossuficiência, nossos preceitos morais, nossas obrigações religiosas, civis, seja lá o que for, como justificativa para deixar de fazer o bem ao próximo. Seja qualquer dor, enfermidade, seja em qualquer dia da semana ou do mês, estejamos bem ou não, a caridade deve ser o fio que conduz a nossa vida!

Amar o próximo, cuidar do próximo, dar o melhor de nós para o outro é o sentido mais pleno da lei. Nós sabemos quando alguém conhece Jesus Cristo de verdade não é quando essa pessoa fala bonito em nome do Senhor, prega e é capaz de curar e arrebanhar multidões. Nós conhecemos quando alguém ama Jesus pela caridade vivida em supremacia na sua vida, quando ele é capaz de morrer para si mesmo; e mesmo sem vontade de querer bem àquela pessoa ele também não lhe faz mal, mas sim o bem ao seu próximo.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova

28 de Outubro – Dia de São Simão e São Judas Tadeu, colunas da verdade do Reino

Celebramos na alegria da fé os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino.

São Simão: Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa “zeloso”. Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia. Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita.

Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos. Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.

São Judas Tadeu: Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: “Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22).

Temos uma epístola de Judas “irmão de Tiago”, que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente”. Orígenes achava esta epístola “cheia de força e de graça do céu”.

Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia. Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu. Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.

São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.


São Simão e São Judas Tadeu, rogai por nós!

30º Domingo do Tempo Comum

A primeira leitura, que pertence ao “Código da Aliança”, oferece uma série de normas de proteção às viúvas, aos órfãos, aos migrantes e aos necessitados em geral. O Deus compassivo escuta o clamor e torna-se o Defensor dos desprotegidos e abandonados.

Na segunda leitura, os cristãos de Tessalônica tornaram-se imitadores de Paulo e de Jesus pelo acolhimento da Palavra com a alegria do Espírito Santo, em meio a muitas tribulações. Eles são exemplos de fé generosa e esperança no Senhor, enquanto aguardam a realização plena de seu reinado.

O evangelho começa com a pergunta apresentada a Jesus, o verdadeiro e único Mestre: Qual é o maior mandamento da Lei? A resposta de Jesus proclama que o mandamento principal, aquele que dá sentido aos demais, é o amor a Deus e ao próximo. Jesus lembra a finalidade do ser humano: chamado a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todo o entendimento. A esse primeiro e maior mandamento, ele une o segundo que lhe é semelhante: Amar o próximo como a si mesmo. A mesma atitude de amor, que leva a reconhecer a bondade do Criador, conduz a viver relações de fraternidade com os irmãos. Jesus sublinha que toda a Lei e os Profetas, ou seja, a Escritura, está centrada no amor a Deus e ao próximo, mandamentos inseparáveis. Suas palavras e sua vida, entregue por amor, levam a Lei à plenitude e ensinam a conhecer a vontade do Pai. Para o discípulo, a garantia de estar no caminho do mestre é praticar a misericórdia com o mais pequenino dos irmãos. O amor compassivo faz romper as barreiras estabelecidas para tornar-se próximo de todo o irmão necessitado.


Revista de Liturgia

Sejamos promotores da paz e da unidade

Gostaria de lhes chamar para juntos meditarmos a Palavra de Deus da primeira leitura da liturgia de hoje, a Carta de Paulo aos Efésios. A exortação principal do capítulo quarto deste livro bíblico é a invocação à unidade na fé, no batismo e na crença no Senhor.

Sabem, meus irmãos, nós vivemos tentações constantes pela nossa desunião, para vivermos desagregados de Deus e da casa d’Ele. Os cristãos sofrem essa tentação desde os primórdios. E como passamos por momentos difíceis para mantermos a unidade da fé! Até hoje temos rusgas e máculas das consequências e das divisões do nosso passado. As Igrejas cristãs são divididas, os grupos são divididos e, muitas vezes, nos deixamos levar pela semente da discórdia e somos até semeadores da discórdia no meio de nós e no mundo em que vivemos.

Nós podemos muito bem conviver com as diferenças, nós podemos muito bem aceitar a quem não pensa como nós, a quem não tem o mesmo sentimento, a quem não tem a mesma convicção do que nós. Maior do que a convicção é o amor ao qual somos chamados a viver de uns para com os outros!

Deus não quer, de forma nenhuma, que a política, a politicagem e as opções partidárias quebrem a nossa unidade e o amor entre nós! Mas, infelizmente, quanta falta de respeito, quanta acusação, quanta inimizade, quantas brigas há! Agora por causa da política, outra hora por causa de conflitos por isso ou por aquilo. Por este motivo a Palavra de Deus nos chama à unidade: “Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4,2).

Nós precisamos ser promotores da paz e da unidade no Corpo de Cristo. Primeiro: pela humildade e pela mansidão. Não precisamos obrigar ninguém a pensar como nós. Devemos evitar as discussões tolas, as paixões políticas, as paixões por futebol e por outras coisas que não levam e não constroem a unidade.

Segundo: saber suportar, ter paciência e viver no amor com quem não pensa como nós, com quem não quer as coisas como nós ou não pensa o mundo como nós. Isso vale para todas as esferas da nossa vida. Nós podemos ter times de futebol diferentes, podemos ter partidos ou visão política diferentes, podemos ter gostos diferentes, mas viver plenamente unidos quando sabemos ser movidos pela mansidão e pela humildade. Desse modo seremos promotores da unidade!

Ao passo que, se é o orgulho, a soberba e a prepotência que falam mais alto, vamos ser semeadores da discórdia!

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova

Precisamos incendiar o mundo com o fogo de Deus

Jesus hoje nos diz qual é Sua missão no meio de nós: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra” (Lucas 12, 49). O anseio do coração do Mestre é que este fogo já tivesse se alastrado, que este fogo já estivesse aceso em todos os cantos da Terra.

Deixe-me dizer uma coisa a você: o cristão precisa ser incendiado por este fogo, que vem do alto, por este fogo de Deus, que é o Espírito Santo. Primeira coisa: o fogo de Deus queima por dentro e por fora, queima os nossos pecados; queima aqueles desejos que, muitas vezes, estão dentro de nós e não pertencem a Ele. E, ao mesmo tempo, incendeia a nossa alma e o nosso coração para que tenhamos um gosto novo pelas coisas de Deus, um gosto pela Sua Palavra, um gosto pela Eucaristia, gosto de fazer o bem ao próximo.

Como nós precisamos deste fogo do alto! Como precisamos a cada dia ser batizados no fogo deste Espírito, que tudo incendeia. Precisamos, meus irmãos, ser a centelha deste fogo onde nós estamos. Precisamos incendiar – com o amor de Deus – nossa casa, nossa família, nosso trabalho, nossas escolas, o mundo e a sociedade em que vivemos. Infelizmente, existem muitos cristãos apagados, existem muitos cristãos que têm uma “chaminha” que precisa estar acesa, mas está praticamente apagada, quase não sai nem fumaça.

Como precisamos ser incendiados no dia de hoje por este fogo do coração de Deus, para estarmos consumidos pela caridade, pelo desejo de fazer o bem ao próximo, de ajudar o irmão, de sermos generosos!

Precisamos estar incendiados pelo desejo de ouvir a Palavra de Deus e praticá-La! Deixe-me dizer uma coisa a você: quando somos incendiados por este fogo do alto nos tornamos causa de divisão. Sim, o próprio Jesus diz isso a nós: “Eu vim trazer a divisão” (Lucas 12,51). Dividir é justamente isso: não ficarmos do lado do fogo apagado! Vivemos num mundo onde alguns não conhecem o fogo de Deus, outros conheceram e deixaram essa chama se apagar.

Nós precisamos fazer a diferença no mundo, onde a Palavra de Deus não é aceita, não é amada, ainda é rejeitada. Precisamos continuar contagiando este mundo e o incendiando com o ardor do fogo de Deus divino.

Seja em sua casa este fogo aceso, essa chama acessa do amor de Deus! Queime a quem está ao seu lado, queimar significa: cortar o que não é de Deus e fazer resplandecer o amor pelos atos, pelas palavras e pelas atitudes. Não basta dizer um monte de palavras bonitas e contagiantes sobre Jesus se o nosso coração não estiver contagiado e incendiado por essa vontade de viver intensamente a vida de Deus em nós.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova

Dê o melhor de si em tudo o que o Senhor confiou a você

A Palavra de Deus hoje nos ensina que uma das formas de sermos vigilantes – na expectativa do Senhor que vem – é assumirmos plena responsabilidade por nossos atos, por nossas atitudes, por nossas escolhas e por tudo aquilo que são as nossas obrigações nesta vida.

Ser vigilante é assumir [tudo isso] com diligência, é assumir com aplicação, é dar o melhor de nós naquilo que nos foi confiado, porque, afinal de contas, vamos ter que prestar contas diante de Deus com o que fazemos com aquilo que foi colocado em nossas mãos. Aquele a quem muito foi dado, muito será cobrado a partir daquilo que ele recebeu.

Algumas vezes, achamos que as pessoas que estão no alto são melhores do que nós. A responsabilidade de quem administra, de quem cuida, de quem preside e de quem governa é grande, mas a cobrança também será maior ainda! Porque quem muito recebeu, muito mais tem condições de dar; e quem tem condições de dar e – não dá o que tem – está retendo para si.

Sabem, meus irmãos, temos que fugir da tentação de querer colocar a culpa nos outros pelos nossos fracassos e pelos nossos insucessos nesta vida. Sim, o governo pode ter sua culpa, a polícia pode ter a sua culpa, o outro pode ter a sua culpa, os nossos pais podem não ter nos ajudado como quereríamos e assim vai, mas isso não exime ninguém de ser responsável por aquilo que tem!

As coisas estão caras, então não podemos gastar muito. O mundo está difícil, então temos de cuidar da nossa segurança, da nossa vida e assim por diante. Ou seja, temos que fazer a nossa parte, não basta esperar do outro e cobrar que este faça. Precisamos dar o melhor de nós naquilo que nos foi confiado e fazer mais, muitas vezes, até do que podemos e do que somos capazes, porque se o mundo caminha na desordem e no fracasso, que nossa vida não seja nem desordem nem fracasso. Podemos dar direção à nossa vida, podemos fazer com que ela siga outro rumo e tenha outro sabor desde que tenhamos plena responsabilidade por nossos atos e escolhas.

Ser adulto é ser maduro, e a maturidade não é sinônimo de idade e, sim, de saber acolher com responsabilidade tudo o que nos é confiado.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova

A importância da oração do rosário em família

Segundo uma tradição, São Domingos de Gusmão, espanhol, recebeu de Nossa Senhora a devoção do santo rosário, que ele rezava continuamente em suas caminhadas pela conversão dos hereges cátaros que agitavam a vida da Igreja na França.

Em suas aparições, em Fátima e Lourdes, Nossa Senhora pediu insistentemente aos videntes para que rezassem o terço sempre. Ela disse aos pastorinhos, em Fátima, que “não há problema de ordem pessoal, familiar, nacional e internacional, que o santo terço não possa ajudar a resolver”. Por isso, o terço e o rosário tornaram-se orações amadas pelo povo de Deus. O Papa João Paulo II disse que essa era “a sua oração predileta”; sempre o víamos rezando-a.

Bento XVI o recomendou fortemente. Disse: “O rosário é oração bíblica, toda tecida da Escritura Sagrada. É a oração do coração, em que a repetição da Ave-Maria orienta o pensamento e o afeto para com Cristo, tornando-se súplica confiante na nossa Mãe”.

“O terço, quando rezado de modo autêntico, não mecânico ou superficial, mas profundo, traz paz e reconciliação. Contém em si a potência curadora do nome santíssimo de Jesus, invocado com fé e com amor no centro de cada Ave-Maria” (5 de maio de 2008 -ZENIT.org).

Na sua Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, de 2005, São João Paulo II disse: “Uma oração tão fácil e, ao mesmo tempo, tão rica merece verdadeiramente ser descoberta de novo pela comunidade cristã”.

Muitos Papas recomendaram o rosário: Leão XIII, em 1883, na Encíclica Supremi apostolatus officio, apresentou-o como “um instrumento espiritual eficaz contra os males da sociedade”. São Pio V, em 1571, estabeleceu a invocação a Nossa Senhora do Rosário, como agradecimento à Virgem pela vitória da cristandade, na batalha de Lepanto, contra os turcos otomanos muçulmanos que pretendiam destruir o Cristianismo na Europa.

Além dos inúmeros Papas, também muitos santos se destacaram pelo amor ao rosário: São Luís Maria Grignion de Montfort, Santo Afonso de Ligório, São Pio de Pietrelcina e muitos outros. Essa devoção tem como base o fato de que, do alto da cruz, Jesus Cristo, num ato de amor, nos deu Maria como Mãe (cf. Jo 19,26). Se Jesus no-la deu como Mãe, é porque precisamos dela para nossa vida e salvação. Então, cada cristão e cada família cristã precisa da proteção materna de Nossa Senhora para enfrentar a luta da vida, as tentações, provações etc. A Igreja sempre ensinou que “família que reza unida permanece unida”, sobretudo quando reza o terço.

Na oração do santo rosário, a Virgem Maria nos ensina e nos anima na vida de Cristo, partilhando conosco aquelas coisas que “ela guardava no seu coração” (cf. Lc 2,52). “É uma oração contemplativa, não pode ser apenas uma repetição mecânica de fórmulas”, disse o Papa Paulo VI na Exortação Apostólica Marialis cultus.

Lembro-me, com saudade, de que minha mãe, todos os dias, reunia seus nove filhos, às 18h em ponto, para rezar o terço. Era algo que não falhava. Hoje, vejo todos os meus irmãos na Igreja, todos casados, nenhum separado. Não me lembro de um dia de desespero em nosso lar, embora tivéssemos todos os problemas que toda família tem. O santo terço diário foi sempre a nossa força, o nosso consolo. Nunca o deixei de rezar, mesmo nos meus tempos de cadete do Exército, durante três anos na Academia Militar.

Sobretudo hoje, em que se multiplicam os problemas e os pecados, a ofensa a Deus, e os filhos estão muito mais sujeitos aos maus exemplos, é fundamental que a família cristã reze, todos os dias, o santo terço para se colocar debaixo da poderosa intercessão de Nossa Senhora. Então, terão paz, mesmo neste mundo tão conturbado.


Felipe Aquino

30º Domingo do Tempo Comum

A primeira leitura, que pertence ao “Código da Aliança”, oferece uma série de normas de proteção às viúvas, aos órfãos, aos migrantes e aos necessitados em geral. O Deus compassivo escuta o clamor e torna-se o Defensor dos desprotegidos e abandonados.

Na segunda leitura, os cristãos de Tessalônica tornaram-se imitadores de Paulo e de Jesus pelo acolhimento da Palavra com a alegria do Espírito Santo, em meio a muitas tribulações. Eles são exemplos de fé generosa e esperança no Senhor, enquanto aguardam a realização plena de seu reinado.

O evangelho começa com a pergunta apresentada a Jesus, o verdadeiro e único Mestre: Qual é o maior mandamento da Lei? A resposta de Jesus proclama que o mandamento principal, aquele que dá sentido aos demais, é o amor a Deus e ao próximo. Jesus lembra a finalidade do ser humano: chamado a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todo o entendimento. A esse primeiro e maior mandamento, ele une o segundo que lhe é semelhante: Amar o próximo como a si mesmo. A mesma atitude de amor, que leva a reconhecer a bondade do Criador, conduz a viver relações de fraternidade com os irmãos. Jesus sublinha que toda a Lei e os Profetas, ou seja, a Escritura, está centrada no amor a Deus e ao próximo, mandamentos inseparáveis. Suas palavras e sua vida, entregue por amor, levam a Lei à plenitude e ensinam a conhecer a vontade do Pai. Para o discípulo, a garantia de estar no caminho do mestre é praticar a misericórdia com o mais pequenino dos irmãos. O amor compassivo faz romper as barreiras estabelecidas para tornar-se próximo de todo o irmão necessitado.


Revista de Liturgia

Ser professor é um ato de amor

O magistério nunca foi uma escolha e sim uma consequência. Venho de uma família de professoras; minha mãe pedagoga, incentivava-me a seguir a mesma trajetória iniciada pela minha avó. Porém, o jornalismo cruzou meu caminho e lá fui eu me aventurar na arte de informar. Foram dez anos de muito estudo, persistência e descobertas. Pude entender a escrita da notícia, explicar aos outros os principais fatos que ocorriam ao seu redor, na esperança de prestar um serviço e mudar a realidade. Que coisa boa!

A minha rejeição em lecionar vinha de uma realidade que as estatísticas comprovam. Quem quer ser professor hoje em dia? Ganhar baixos salários, enfrentar desrespeito, indisciplina e não ser valorizado? A formação de docentes no Brasil tem caído nos últimos quatro anos consecutivos. Dados do Censo de Educação Superior de 2013 mostram que é cada vez menor o número de estudantes que procuram cursos de licenciatura como Letras, Matemática, Química, Biologia, Educação Física entre outros. Corremos o risco de não ter professores com formação num futuro próximo.

Eram esses argumentos desfavoráveis que predominavam na minha cabeça quando tinha 17 anos e estava prestes a escolher uma profissão para o resto da vida. Consegui me formar jornalista, cursei pós-graduação, trabalhei com assessoria de imprensa e televisão. Sem me dar conta, acabava exercendo a função de educadora no ambiente de redação em que trabalhava. Ao treinar os recém-chegados, ensinava a prática jornalística, corrigia quando precisavam de ajustes, tarefas costumeiras que faziam parte do meu cotidiano no telejornalismo.

A sala de aula entrou na minha vida, no ano de 2011, precisamente em agosto. Por mais que dominasse o conteúdo, o que importava naquele momento era conquistar os alunos do ensino superior na minha frente. Como demonstrar a eles, em 45 minutos, tudo o que eu sabia e estava disposta a transmitir? A boca secava e os nervos se contorciam, mas fui lá e encarei. Depois da primeira aula, saí suando, e era inverno. Que experiência gostosa! Naquela noite, ao retornar para casa, não conseguia comer nem dormir. Paralisada, cobrava-me se realmente havia agido como deveria. Superei ou decepcionei as expectativas que tinham sobre mim?

Como o passar do tempo e o contato com os alunos, o medo inicial acabou e cresceu uma vontade de estar com a turma todos os dias, de explicar a eles os detalhes de cada conceito, encaminhá-los para o mercado de trabalho, alertá-los quanto aos perigos que poderiam correr. Enfim, não percebia que era amor o nascimento de um sentimento novo e diferente.

Hoje, lecionar significa muito na minha vida. Consigo entender o que realmente motiva pessoas a enfrentar transportes públicos lotados para trabalhar diariamente em escolas distantes; compreendo o que impulsiona professores a encararem salas de aula com pouco espaço físico disponível, ambientes desprovidos de materiais didáticos para fazer a diferença na vida do outro. A vontade de ensinar acaba superando os obstáculos que o ensino nacional enfrenta. Como é gratificante ouvir de um aluno que ele está colocando em prática o que aprendeu em sala, que determinado conhecimento o ajudou a conquistar algo que desejava. Isso não tem preço!

Acredito que muito mais do que transferir conhecimento, o professor precisa motivar o aluno a querer aprender. É despertar o desejo de melhorar, de ir além do que o básico proporciona. Parece clichê, mas é uma tarefa difícil em tempos de ansiedade e imediatismo constantes. Mesmo assim é possível. Se um acreditar, basta para levantar a multidão. Mostrar que você se importa e levá-lo a descobrir suas potencialidades é um processo fantástico!

Nem sempre o impulso de transformar uma realidade é interpretado com bons olhos, porém se o trabalho é feito com cuidado, carinho e respeito, logo a verdade aparece e os resultados são extraordinários.

Neste dia dos professores, convido você a refletir sobre como pode contribuir para o bom trabalho de um professor. Se for pai, participe mais da vida escolar dos filhos; se for professor, busque avançar independente das circunstâncias; e se você estiver em dúvida sobre qual profissão seguir, opte por aquela que pode formar todas as outras e que lhe dará chances de ser inesquecível na vida de alguém.


Blog Canção Nova

15 de Outubro – Dia de Santa Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus)

Com grande alegria lembramos, hoje, da vida de santidade daquela que mereceu ser proclamada “Doutora da Igreja”: Santa Teresa de Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus). Teresa nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515 e foi educada de modo sólido e cristão, tanto assim que, quando criança, se encantou tanto com a leitura da vida dos santos mártires a ponto de ter combinado fugir com o irmão para uma região onde muitos cristãos eram martirizados; mas nada disso aconteceu graças à vigilância dos pais.

Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila, onde viveu um período no relaxamento, pois muito se apegou às criaturas, parentes e conversas destrutivas, assim como conta em seu livro biográfico.

Certo dia, foi tocada pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor, assumiu a partir dessa experiência a sua conversão e voltou ao fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma espiritualidade modelo.

Foi grande amiga do seu conselheiro espiritual São João da Cruz, também Doutor da Igreja, místico e reformador da parte masculina da Ordem Carmelita. Por meio de contatos místicos e com a orientação desse grande amigo, iniciou aos 40 anos de idade, com saúde abalada, a reforma do Carmelo feminino. Começou pela fundação do Carmelo de São José, fora dos muros de Ávila. Daí partiu para todas as direções da Espanha, criando novos Carmelos e reformando os antigos. Provocou com isso muitos ressentimentos por parte daqueles que não aceitavam a vida austera que propunha para o Carmelo reformado. Chegou a ter temporariamente revogada a licença para reformar outros conventos ou fundar novas casas.

Santa Teresa deixou-nos várias obras grandiosas e profundas, principalmente escritas para as suas filhas do Carmelo : “O Caminho da Perfeição”, “Pensamentos sobre o Amor de Deus”, “Castelo Interior”, “A Vida”. Morreu em Alba de Tormes na noite de 15 de outubro de 1582 aos 67 anos, e em 1622 foi proclamada santa. O seu segredo foi o amor. Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz. Teve sofrimentos físicos e morais antes de morrer, até que em 1582 disse uma das últimas palavras: “Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da Igreja Católica quero morrer”.

No dia 27 de setembro de 1970 o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o título de Doutora da Igreja. Sua festa litúrgica é no dia 15 de outubro. Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.


Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!

13 de Outubro: 6ª Aparição de Nossa Senhora de Fátima

Debaixo de uma forte chuva e cercados por uma multidão de mais de 70 mil pessoas, a Cova da Iria tornou-se palco do mais belo espetáculo atmosférico, jamais visto até hoje.

“Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas.

- Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir: se curava uns doentes, se convertia uns pecadores, etc. Uns, sim: outros, não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. E tomando um aspecto mais triste: Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.”

E abrindo as mãos, fê-las refletir o sol, prometido três meses antes, como prova da verdade das aparições de Fátima. Pára a chuva e o sol por três vezes gira sobre si mesmo lançando para todos os lados feixes de luz e de várias cores. Parece a dada altura desprender-se do firmamento e cair sobre a multidão. Após dez minutos de prodígio, tomou o sol o seu estado normal. Entretanto, os Pastorinhos eram favorecidos com outras aparições.

Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, vimos ao lado do sol, São José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. São José com o Menino parecia abençoar o Mundo, com um gesto que fazia com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor e Nossa Senhora que me dava a idéia de ser Nossa Senhora das Dores. Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que São José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo.


Memórias da Irmã Lúcia

Solenidade de Nossa Senhora Aparecida

Na primeira leitura, a rainha Ester intercede junto ao rei em favor da vida e da libertação do povo oprimido.

Na segunda leitura, a figura da mulher representa de modo especial as comunidades que, revestidas pela luz do Ressuscitado, perseveram diante das forças contrárias ao bem e à justiça.

A transformação da água em vinho nas bodas em Caná da Galileia marca o início dos sinais de Jesus, o começo de sua missão profética. O vinho, necessário para a festa, é imagem da promessa messiânica de salvação, a esperança de vida nova. Jesus inaugura sua atividade no último e mais significativo dia da semana. Ele é o verdadeiro esposo, que celebra as núpcias com a humanidade e plenifica a obra da criação. A mãe, mulher símbolo do povo de Israel, está presente no início dos sinais de Jesus e o acompanhará até o último sinal: a cruz. Ela apresenta a situação do povo: Eles não têm mais vinho! O sinal que Jesus realiza, oferecendo o vinho novo, prefigura a hora da glorificação, sua entrega total pela salvação. Maria, com a fé de discípula fiel, aponta para o Filho: Fazei tudo o que ele vos disser! Jesus atua junto aos que estavam servindo. Suas palavras e gestos transformam as talhas vazias em abundância do bom vinho no banquete da nova aliança. É o vinho novo do amor e da alegria na festa do Reino, inaugurada com a presença do Messias. O sinal realizado em Caná manifestou sua glória e seus discípulos acreditaram nele, aderiram ao seu projeto.


Revista de Liturgia

Só uma coisa nos é essencial: o Espírito Santo

Se, no Evangelho de ontem, Jesus nos ensinava o caminho e o modelo da oração, no Evangelho de hoje Ele continua a nos ensinar a forma como precisa ser a nossa oração, que elementos não podem faltar na nossa forma de nos dirigir a Deus. Hoje o Senhor nos diz: nós precisamos ser insistentes e persistentes [na oração]. Não devemos conhecer nem hora nem momento para nos apresentar diante de Deus, é na hora oportuna e na hora inoportuna; em todos os momentos a nossa oração precisa realmente ser vigilante.

E digo a você: nós precisamos incomodar a Deus com nossas orações, precisamos atingir e tocar o céu com a força da nossa oração. A oração insistente e persistente é a oração da confiança, não feita de qualquer jeito, não feita com receio, com medo de não sermos atendidos, mas na certeza de que o Pai nos dará aquilo que é o necessário.

Eu me lembro muito bem do que ocorreu em Medjugorje quando uma das videntes perguntou a Nossa Senhora: “Os seus filhos vêm até aqui pedir tantas coisas, lhe trazem tantos pedidos. Como a Senhora vai atender a tantos pedidos que seus filhos trazem de tantos lugares?”. A vidente narrou que Virgem Maria apenas sorriu e disse: “Os meus filhos me pedem tantas coisas, mas não me pedem o essencial. Eles não pedem o Espírito Santo”.

Quem tem o Espírito Santo tem tudo! Sabem, meus irmãos, o que Jesus nos diz hoje no Evangelho para nós é isso também, porque pode ser que nós nos aproximemos de Deus para pedir por nossas necessidades materiais, pedir por nossa saúde, pedir por aqueles que estão enfermos. Tudo isso é muito bom, mas o que o enfermo precisa é do Espírito Santo; o que o seu filho com ou sem juízo precisa é do Espírito Santo. Do que o seu casamento precisa no estágio em que está, bom ou com alguma dificuldade, é do Espírito Santo. Da mesma forma, do que eu preciso, com minhas fraquezas e minhas misérias, com meus dons e talentos, para me aprimorar é do Espírito Santo. Do que o jovem drogado e perdido e aquele homem ou aquela mulher (que nós tanto queremos que mudem de vida!) precisam é se encontrarem e ser abastecidos pela força do Espírito de Deus.

Então, deixe-me dizer uma coisa a você: seja insistente, seja persistente, suplique dia e noite, toda hora e lugar por esse auxílio maravilhoso vindo do céu que se chama: Espírito Santo. Ele nos dá a sabedoria, o discernimento, o conselho, a fortaleza, a piedade, os dons e os frutos de que precisamos para conseguir o que queremos, para sabermos lidar com as dificuldades, com as doenças, com as enfermidades; para saber o momento oportuno de fazer algo. Precisamos ser insistentes nas súplicas que dirigimos ao Espírito Santo de Deus para que nos tornemos, cada vez mais, homens e mulheres do Espírito!

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova

A Lição do Lápis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou: - Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu e comentou com o neto: - Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. - Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida! - Tudo depende do modo como você olha as coisas.

Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz consigo e com o mundo.

“Primeira qualidade: Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade: De vez em quando, eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas, no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade: O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade: O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."


"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

07 de Outubro – Dia de Nossa Senhora do Rosário

Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.

A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.

A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.

Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: “Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério”.

Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas – por isso Rosário – é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.


Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

Venha rezar conosco!

Em Fátima, em 1917, Nossa Senhora pediu com insistência oração, penitência e conversão.

A Igreja, através da nossa paróquia, quando celebramos os 59 anos deste Santuário, nos convida a aprendermos com o Papa Francisco que diz: "Maria, estrela da nova evangelização, ajudai-nos a refulgir com o testemunho de comunhão, do serviço, da fé ardente e generosa, da justiça e do amor aos pobres para que a alegria do Evangelho chegue aos confins da Terra".

Venha rezar conosco cada dia da novena em homenagem a Virgem de Fátima para agradecer e celebrar as maravilhas de Deus através da Mãe do seu filho Jesus.

Adquira o seu livrinho para melhor participar deste novenário e rezarmos a Nossa Senhora, por todos nós, pela conversão dos pecadores, pela paz no mundo, pelas famílas, pela ação missionária da Igreja e pela transformação da sociedade.


Pe. Francisco Ivan de Souza

Santuário de Fátima realiza Novenário em Outubro

Oração do Terço, Oração do Ofício de Nossa Senhora, Exposição e Bênção do Santíssimo, Cânticos e Celebrações marcam o Novenário em homenagem a Nossa Senhora de Fátima.

PROGRAMAÇÃO DA FESTA – OUTUBRO 2014

Dia 04 – Sábado: Preside a Celebração: Pe. Ivan

Todas as Comissões e Coordenadores da festa

Leituras: Jó 42,1-3.5-6.12-16; Sl 118; Lc 10, 17-24

Dia 05 – Domingo: Preside a Celebração: Pe. Ivan

Comissão Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética e Comissão para a juventude: Pastoral do Batismo, Pastoral da Eucaristia, Formação Bíblica, Crisma de Jovens. Grupo da Leitura Orante da Bíblia – Grupos de Jovens: Pentecostes, Água Viva  e Missionários da Fé

Leituras: Is 5,1-7; Sl 79; Mt 21,33-43

Dia 06 – Segunda Feira: Preside a Celebração: Pe. Castelo

Comissão Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial: Focolare, Terço dos homens, Grupo Divino Espírito Santo, Legião de Maria., Grupo da Novena das Almas.

Leituras: Gl 1, 6-12; Sl 110; Lc 10,25-37

Dia 07 – Terça Feira: Preside a Celebração: Pe. Airton

Comissão Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da paz: Pastoral do Dízimo, Pastoral da Saúde, Grupo Bom Samaritano, Grupo Pão de Santo Antonio, Coleta Seletiva.

Leituras: At 1,12-14; Cântico: Bendita sejais ó Virgem Maria; Lc 1, 26-38

Dia 08 – Quarta Feira: Preside a Celebração: Pe. Ivan

Comissões Pastorais: para a Educação, Catequética e Comunicação, Educadores das Escolas, Catequese de Adultos, Funcionários da Paróquia, Conselhos e Pastoral da Comunicação (PASCOM)  

Leituras: Gl 2.1-2.7-14;  Sl 116; Lc11, 1-4

Dia 09 – Quinta Feira: Preside a Celebração: Pe Dácio

Comissão Pastoral para a Liturgia: Pastoral Litúrgica, Musica Litúrgica, Espaço Celebrativo, Coroinhas.

Leituras: Gl 3,1-5; Cântico: 1,69-70.71-72.73 e 75; Lc 11, 5-13

Dia 10 – Sexta Feira: Preside a Celebração: Pe. José Filho

Comissão Pastoral para o Ministério Ordenado e a Vida Consagrada: Serviço de Animação Vocacional, Vocacionados Religiosos (as), Padres, Consagrados das Novas Comunidades, Shalom, Apostolado da Oração, MESC e Comunidade Recado.

Leituras: Gl 3,7-14; Sl 110; lc 11,15-26

Dia 11 – Sábado: Preside a Celebração: Pe. Ivan

Comissão Pastoral para a Vida e a família: Pastoral dos Noivos, Pastoral Familiar, Encontro de Casais com Cristo (ECC), Movimento Sacerdotal Mariano e Arautos do Evangelho

Leituras: Gl 3,22-29; Sl 104; Lc 11,27-28

Dia 12 – Domingo: Preside a Celebração: Pe. Ivan

Comissão Pastoral para o Laicato:Nova Evangelização, Grupo das Mil Ave Marias, Comunidade Recado, Mãe Rainha, Divina Aliança, Comunidades: Maravilha, Aldaci Barbosa, Nossa Senhora das Graças, Alto da Paz, Capela Menino Jesus

Leituras: Est. 5,1b-2; 7,2b-3; Sl 44; Ap.12,1. 5.13ª15-16ª; Jo 2, 1-11

Dia 13- Segunda Feira

Leituras: Gl 4,22-24.26-27.31-5,1; Sl 112; Lc 11,29-32

OBSERVAÇÕES:

Dia 10: Bingão
Dia 11: Seresta
Dia 13: Procissão de encerramento, saindo da Igreja Nossa Senhora do Carmo (Centro), às 18 horas
Todos os dias: Confraternização no pátio da Igreja, durante todo o Novenário, às 20 horas:
Doações para o Novenário: Entregar na secretaria da paróquia durante o dia.
As Comissões Pastorais são responsáveis por todos os momentos celebrativos do dia, conforme roteiro abaixo:

Segunda a Sexta Feira:

06h30min – Celebração Eucarística
07h00min – Oração do Terço
11h00min – Oração do Ofício de Nossa Senhora
12h00min - Celebração Eucarística
15h00min – Exposição do Santíssimo e Bênção do Santíssimo
16h00min – Oração do Terço
17h00min - Celebração Eucarística
18h30min – Novena, Liturgia da Palavra e Bênção do Santíssimo
20h00min: Confraternização no Pátio da Igreja

Sábado:

06h30min – Celebração Eucarística e Exposição do Santíssimo
07h30min – Oração do Terço
11h00min – Oração do Ofício de Nossa Senhora
12h00min - Celebração Eucarística
15h00min – Oração do Terço
16h00min – Celebração Eucarística
17h30min - Celebração Eucarística
18h30min – Novena
19h00min – Celebração Eucarística – Bênção do Santíssimo
20h00min: Confraternização, no Pátio da Igreja

Domingo:

07h00min – Celebração Eucarística
09h00min – Celebração Eucarística           
12h00min - Celebração Eucarística
15h30min – Oração do Terço
17h00min - Celebração Eucarística
18h00min – Novena
19h00min - Celebração Eucarística – Bênção do Santíssimo
20h00min: Confraternização, no Pátio da Igreja

Coordenação Geral

Pe. Francisco Ivan de Souza – Pároco

Casais Responsáveis

Ricardo/Fabíola – Telefones: 9993-9825 e 99874941
Sales/Ivana – 9622-8923 e 88584282
Mário/Jocy – 8804-3591 e 88043721
Eduardo/Geisa – 99897090 e 9924-7290

Maia/Elza – 8767-0530 e 9928-0508